
O projeto, assinado pela arquiteta Beth Nejm, tem curadoria da chef executiva Ana Gabi Costa. O ambiente foi pensado para receber desde encontros informais até pequenos eventos, mantendo o foco na valorização de ingredientes locais.
A carta de drinks, criada pelo mixologista Cassin Batista, combina produtos típicos de Minas com técnicas da coquetelaria moderna. No “Me Diga Porquê”, a mistura de cachaça Guaraciaba, hidromel com urucum e licor de araticum presta homenagem ao Cerrado. Já o “Trem Azul”, com tônica de jenipapo, faz referência à canção de Lô Borges e Ronaldo Bastos.
Os clássicos também ganham releituras: o Negroni leva vermute de jabuticaba no lugar do Campari, o Bramble é preparado com banana-passa e o Old Fashioned, com whisky Amburana Lamas e açúcar demerara. Entre as opções sem álcool, há uma linha de mocktails inspirada em praças de Belo Horizonte — como o Praça da Liberdade (pitanga, camomila e erva-doce) e o Praça Sete (cold brew, melado e gengibre).
O menu segue a linha das demais casas do grupo, com foco em ingredientes regionais e na sazonalidade. O Fresco combina burrata, cogumelos, morango e baru; o Frito traz abóbora, maçã, castanha de pequi e gorgonzola; o Curado reúne queijos mineiros, charcutarias e compota de jabuticaba; e o Peixe apresenta surubim com molho ácido de urucum.
A carta de bebidas também valoriza a produção local. O bar oferece cervejas artesanais mineiras, como Octopus, Tarin e Krug, além de vinhos e espumantes produzidos no estado — entre eles Luiz Porto, Ventania Cria, Maria Maria e Bárbara Eliodora. A seleção é uma versão reduzida da adega do Restaurante Trintaeum, reconhecida pela revista Prazeres da Mesa com o Prêmio Excelência em Vinhos Regionais.
Com capacidade para 50 pessoas, o Coreto Bar funciona na Praça da Liberdade e mantém reservas antecipadas pelos canais oficiais: @bar.coreto e trintaeum.com.br/coreto