
Para garantir a segurança, a orientação é que os cães sejam levados com coleira ou guia, sempre conduzidos por adultos. Já os gatos devem ser transportados em caixas apropriadas ou gaiolas. Após a aplicação da dose, os animais precisam descansar em casa, com água e alimentação disponíveis.
De acordo com a coordenadora do complexo médico veterinário do UniBH e médica veterinária, Rafaela Reis, a mobilização é essencial para o controle da doença na cidade.“A raiva é uma zoonose do tipo antropozoonose (transmitida de animais para o ser humano) de caráter infectocontagioso, causada por um vírus do gênero Lyssavirus, pertencente à família Rhabdoviridae. A doença acomete todos os mamíferos, provocando distúrbios graves no Sistema Nervoso Central (SNC). O curso clínico é progressivo e, na grande maioria dos casos, apresenta prognóstico fatal. Portanto a proteção aos nossos pets é a forma mais eficaz de prevenção”, destaca.
Belo Horizonte não registra casos de raiva em humanos desde 1984. Para a veterinária, a campanha representa também um compromisso coletivo. “Vacinar é um ato de amor, responsabilidade e saúde pública”, acrescenta Rafaela.
Segundo a especialista, a transmissão ocorre principalmente pela saliva de animais infectados, em casos de mordidas, mas também pode acontecer por arranhões, unhadas ou lambidas. “O período de incubação do vírus é variável, e os sinais clínicos podem incluir alterações comportamentais, hipersalivação, paralisia e convulsões”, explica.
Dia D de vacinação antirrábica em pets (cães e gatos a partir dos três meses)
Quando: 23 de agosto, sábado, das 8h às 17h
Onde: complexo médico veterinário do Centro Universitário UniBH (Rua Líbero Leone, 259 – Buritis – Portaria 2) e outros pontos de BH
Vacinas aplicadas serão disponibilizadas pela PBH
Os cães devem ser levados com coleira ou guia. Já os gatos devem ser transportados em caixas apropriadas ou gaiolas