

Os sintomas em humanos e animais são semelhantes e se caracterizam pela presença de lesões nodulares nas extremidades do corpo - mais especificamente, na cabeça e mãos nas pessoas, e patas e caudas nos animais. No entanto, apesar da gravidade, a doença tem tratamento e cura efetiva em ambos os casos. "O diagnóstico definitivo só pode ser obtido por meio da identificação do fungo em cultura de material obtido das lesões cutâneas. Já a duração do tratamento vai depender de cada caso, levando em média de quatro a seis semanas em humanos", diz Bernardo. Nos animais, um dos grandes problemas do fungo é ter os sintomas confundidos com feridas causadas por brigas entre gatos. Entretanto, em vez de cicatrizarem, os caroços se transformam em úlceras e o animal começa a apresentar falta de apetite, febre e prostração, podendo morrer.
"Como o fungo atinge até mesmo os animais vacinados, é fundamental procurar ajuda profissional já nos primeiros sintomas, quando o êxito do tratamento é muito maior", diz Ericka Homam Delayte, dermatologista veterinária. Quando iniciou o tratamento do gato Nestor, ele já estava com todas as patas comprometidas pela doença. Três meses depois, o bichano apresenta apenas uma pequena lesão em um dos membros. "Quando é feito a tempo e da maneira correta, o tratamento evolui bastante. Em breve, o Nestor terá alta", diz Ericka. Os apaixonados por gatos agradecem.
