


Apesar da fratura que sofreu no pescoço, após ser atropelada, a égua Marrom pasta tranquilamente na ala dos cavalos resgatados, geralmente vítimas de carroceiros. Ciumento, o Bode fica ali por perto, tentando intimidar os visitantes para que não se aproximem do seu ídolo. Até mesmo os urubus, tão discriminados, têm na ONG um cantinho para chamar de seu. Já o macaco-prego, cego de um olho, é esperto como ele só e adora surrupiar as bijuterias de quem passa por seu viveiro. Para dar conta de tantos agregados, a instituição conta apenas com três funcionários contratados e três voluntários. As despesas mensais com manutenção, limpeza, ração, medicamentos, entre outros custos, chegam à casa dos 40 mil reais. Do montante, apenas 15% vêm de doações de padrinhos que abraçam a causa. O que sobra é bancado com recursos próprios, angariados nos atendimentos realizados na Clínica Cães e Amigos, no bairro Aeroporto, em Belo Horizonte.

Como ajudar
Informações: www.asaseamigos.com.br
Telefone: (31) 99303-1325