
"A escola é fruto do tempo histórico em que ela se encontra", diz Manu Bezerra, mestre em educação e pedagoga certificada como Google Innovator (programa da empresa americana que reúne pessoas que incentivam a inovação na área de educação). "A sala de aula tradicional segue uma proposta de escola mais linear, setorizada, disciplinadora", explica. Para Manu, cada vez mais estamos em um movimento de pensar o processo de aprendizagem centrado no aluno, considerando que o conhecimento acontece na troca, que pode se dar de diferentes maneiras. "Por isso, é urgente pensar novos formatos, oferecer ambientes que favoreçam outras formas de aprender." A tecnologia tem acelerado esse processo, tanto pelo acesso fácil e rápido à informação presente na internet quanto pela organização em redes dos jovens, reforçada pela presença em mídias sociais.
Especialistas alertam que não adianta nada investir em espaços bacanas, inovadores, sem que a intenção pedagógica por trás esteja no mesmo caminho. "Na foto do Instagram, a escola vai ficar linda, passa a imagem de modernidade, inovação. Mas, se o ensino continuar o mesmo, esse espaço não cumpre a função", diz Manu. Visitamos escolas de BH que estão de olho nessa questão.
Casa Fundamental
Colégio Batista (Floresta)

Bernoulli Go

Santa Marcelina