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Estado de Minas NA MESA

Os principais fatos da gastronomia de BH em 2019

O ano marcou a eleição da capital mineira como Cidade Criativa da Unesco


postado em 21/01/2020 15:36 / atualizado em 21/01/2020 16:41

(foto: Samuel Gê/Encontro)
(foto: Samuel Gê/Encontro)
Prêmio

Fígado com jiló, feijão tropeiro, pão de queijo, kaol, coxinha de catupiry… Foi um dossiê recheado de delícias e histórias sobre a relação de BH com a gastronomia que deu à capital o título de Cidade Criativa da Gastronomia, pela Unesco. Agora estamos ao lado de 21 cidades do mundo inteiro, como Parma (Itália), Macau (China) e San Antonio (EUA). Que honra!

Paixão nacional

Se Leo Paixão (Glouton, Nicolau Bar da Esquina e Nico) estava na boca de todos os belo-horizontinos, agora está na de todos os brasileiros. Em outubro, o chef estreou como um dos mentores do reality show global Mestre do Sabor. No programa, apresentado pelo francês Claude Troisgros, 24 chefs profissionais disputaram um prêmio de 250 mil reais.

Troca-troca

Sem essa de até que a morte os separe. Depois de 17 anos à frente do Patuscada, o chef Clóvis Viana (à esq.) foi respirar novos ares no Jardim Canadá. Agora, ele comanda a cozinha do Pateo Zero8oito, que herdou a tradicional receita de nhoque trufado com iscas de filé. Já a mudança do chef Emmanuel Ruz foi mais rápida e para mais perto. Depois de seis meses, o francês deixou o Alma Chef, em Lourdes, e assumiu as caçarolas para o Mon Caviste, no mesmo bairro.

Chegadas

  • A árvore de limões sicilianos que Felipe Santiago plantou no Belvedere deu frutos. Foi debaixo dela que nasceu o Eva Cucina Originale, uma cantina italiana onde é possível experimentar a autêntica burrata do sul do País da Bota.

  • Oh capitão! Meu capitão! O novo bar-restaurante do chef Cristóvão Laruça, do Caravela, abriu as portas no bairro mais boêmio da cidade, o Santa Tereza. Batizado de Capitão Leitão, já dá para adivinhar o prato principal: Leitão à Bairrada - receita tradicional portuguesa em que o porquinho fica assando por quase três horas e chega à mesa vitrificado, com uma casquinha dourada e quase sem gordura.

  • Já pensou juntar skate, gastronomia e arte? O LayBack Park pensou e provou que o resultado é positivo. Lá, nomes já conhecidos como Rokkon e Mercearia 130 convivem com um estúdio de tattoo, lojas e um parque de skate de nível internacional.

  • Precisou passar 15 anos e abrir 12 unidades para que o Pobre Juan viesse para BH. Mas aconteceu! O restaurante de Cristiano Melles (foto abaixo), especializado em parrilla portenha, abriu sua 13ª casa no 4º andar do BH Shopping. Além dos cortes, vale experimentar as empanadas recheadas com carne e muçarela.

  • Delicioso. É isso que significa (literalmente) o nome do novo gastrobar Hou Mei, dos irmãos e sócios Arthur, Camila, Ricardo e Rodrigo Lam. Especializado em pratos chineses, tailandeses, coreanos e japoneses, a casa foi inaugurada pelos netos de um dos donos do mais tradicional restaurante chinês da cidade, o Macau.

  • Lembra do Era Uma Vez um Chalezinho? Depois de dez anos com as portas fechadas, o restaurante foi reinaugurado no mesmo endereço, mas com nova arquitetura e novo nome: Vila Chalezinho. Agora, sob um teto de vidro, é possível degustar a eterna especialidade da casa, as fondues.

  • João Paulo Oliveira foi subchef do Glouton, chef de criação do bufê Clube do Chef e agora está, pela primeira vez, à frente de uma cozinha. No Gomez, novo restaurante contemporâneo no coração de Lourdes, João gosta de pegar pratos clássicos e desconstruí-los.

Partidas

  • Eleito o melhor bar de BH pela Encontro Gastrô 2018, o Cabernet Butiquim fechou as portas de sua unidade no Belvedere. No lugar, a butique de carnes e steakhouse Meat & Co. expandiu seu espaço. Mas o botequim de vinhos continua com bons rótulos em sua unidade na Savassi.

  • Au revoir, L’amour Bistrot Cabaret! O restaurante revelação de 2018, segundo a Encontro Gastrô, deu tchau este ano. Inspirada no bairro mais quente de Paris, Pigalle, a casa de culinária internacional oferecia shows de jazz, blues e bossa nova todos os dias.

  • No Campagne, do chef Rafael Tocchetto, a comida brasileira encontrava a graça e a leveza do campo. O restaurante ficava no meio da imensidão verde de Macacos. Este ano, por causa do risco de rompimento da barragem do distrito, o restaurante fechou as portas. Lá, se fazia o próprio sorvete, mostarda e até mesmo a própria farinha de milho.

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