
Vereador pelo partido Patriota desde 2021 e líder do Bloco Democrático Independente - que ao lado do Bloco Democracia e Independência forma o grupo de 13 vereadores que dizem não ser aliados nem do governo nem da oposição e somam quase 30% dos parlamentares do legislativo municipal -, ele tem transformado, aos 40 anos, o sonho de menino em realidade. Formando em Publicidade e Propaganda e em Marketing Político pela UFMG, também integra o RenovaBR, plataforma de ensino fundada em 2018 voltada para a qualificação de cidadãos que pretendem se candidatar a cargos políticos. "Vivenciando a realidade das comunidades que ainda estão à margem das políticas públicas, sofrendo todos os tipos de carências, ao longo de minha trajetória conquistei alguns cargos, mas ganhei ainda mais em experiência." Por mais de 15 anos, ele exerceu cargos de gestão e assessoramento no executivo e no legislativo, atuando como assessor de comunicação, gerente do Orçamento Participativo, chefe de gabinete, secretário adjunto e secretário municipal na Administração Regional Barreiro. Exerceu também a função de secretário adjunto em Contagem e a chefia de gabinete na Câmara de BH e na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Em seu primeiro ano de mandato, Wanderley Porto foi autor ou coautor de 17 projetos de lei - nove viraram lei. Também foi escolhido como membro efetivo da CPI da BHTrans e participou diretamente de todo o processo de investigação que culminou no pedido de anulação do contrato do sistema de transporte público coletivo de BH e no indiciamento de mais de 30 pessoas. Sua luta pela inclusão da causa animal em uma das comissões permanentes da Câmara resultou na oficialização da Comissão de Meio Ambiente, Defesa dos Animais e Política Urbana, da qual é presidente. A iniciativa é fundamental para dar apoio a ONGs e protetores de animais independentes no combate ao crime de maus-tratos, na conscientização da população sobre a guarda-responsável e importância das campanhas de castração pública para erradicar a procriação descontrolada e o consequente abandono e sofrimento de animais, além do combate de zoonoses, doenças que podem ser transmitidas ao ser humano. "São mais de 40 mil cães em situação de rua somente na capital mineira. Fora a população de felinos. É uma questão de saúde pública", diz.
Ciente de que a batalha é longa, já comemora os frutos de suas ações. Autor do projeto de lei que deu origem à Lei 11.320, conseguiu proibir a realização de eventos que envolvam maus-tratos e crueldade a animais na capital, entre eles rodeios, vaquejadas e rinhas de cães, galos e aves. Outro PL que se transformou na lei 11.344 aumentou os valores das multas aplicadas pelo município em casos de maus-tratos. "As duas medidas são essenciais para a construção de uma sociedade mais evoluída, fraterna e justa", afirma. "Precisamos cuidar das pessoas, mas também dos animais e do meio ambiente, enxergando o planeta como um todo".