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Estado de Minas BEM-ESTAR

Jovens também deve estar atentos à disfunção erétil

Problema pode não ser físico, e sim, psicológico


postado em 19/02/2019 14:44 / atualizado em 19/02/2019 14:49

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

Um dos principais problemas sexuais masculinos, a disfunção erétil pode afetar diferentes faixas etárias. Conhecida como impotência sexual, a condição consiste na dificuldade em alcançar e manter o pênis ereto, podendo ser causada pela quantidade insuficiente de sangue na região. De acordo com o urologista Emilio Sebe Filho, fundador da Lifemen, entre os mais jovens, a condição está comumente relacionada aos sentimentos de ansiedade e insegurança, mas a investigação não deve excluir questões biológicas.

Um estudo sobre saúde sexual realizado na Grã-Bretanha e intitulado National Survey of Sexual Attitudes and Lifestyles, descobriu que mais de 30% dos jovens enfrentam problemas comumente relacionados às pessoas mais velhas. Entre os sexualmente ativos, 34% dos homens e 44% das mulheres disseram ter tido pelo menos um problema sexual por pelo menos três meses.

Emilio esclarece que a ansiedade e a insegurança em relação ao desempenho sexual são extremamente comuns entre jovens que biologicamente estão saudáveis. "Existe um medo muito grande de falhar e decepcionar outra pessoa dentro do relacionamento. Tal comportamento pode, muitas vezes, boicotar os estímulos do corpo e causar o problema de disfunção erétil psicogênica, ou seja, disfunção ligada às questões que vão além do físico", comenta o médico.

O especialista alerta que o problema precisa ser tratado de duas formas: por meio de acompanhamento de um psicólogo, com sessões de terapia sexual, associado ao trabalho de um urologista.

Ele lembra que a terapia sexual contra a disfunção erétil ajuda na redução da ansiedade diante do desempenho, na promoção da educação psicológica sexual e no trabalho e identificação dos obstáculos que causam abandono de tratamento médico. "São conquistas que podem beneficiar não apenas a performance sexual, mas também desenvolver confiança, auto estima e responsabilidade dentro das relações", diz Emilio Filho.

Ainda conforme o urologista, é preciso o acompanhamento de um médico de confiança para o caso de existir alguma condição biológica. "A terapia de ondas pode ser uma grande aliada nesse processo. O tratamento consiste em uma onda acústica que aumenta a circulação sanguínea local, promovendo processos de neovascularização e reparação do tecido", explica o especialista.

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