Publicidade

Estado de Minas BEM-ESTAR

Jovens devem ter cuidado com a audição

Sons acima de 80 decibéis podem provocar perda auditiva


postado em 13/03/2019 08:20 / atualizado em 13/03/2019 08:21

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

É quase impossível fugir do excesso de barulho numa cidade grande. Sirenes, tráfego intenso e obras são exemplos de sons que incomodam e que podem afetar a nossa audição, em caso de exposição contínua. A "overdose sonora" a que somos submetidos, voluntária ou involuntariamente, pode trazer consequências nada agradáveis. Dentro de casa também existem ruídos intensos, como a televisão com o volume muito alto, liquidificador, aspirador de pó e secador de cabelo. E as novas gerações são as maiores vítimas dos danos auditivos. Muitos jovens têm o hábito de ouvir música em alta intensidade nos fones de ouvido, atingindo diretamente o canal auditivo.

São os próprios médicos e fonoaudiólogos que alertam: a juventude deve ter mais consciência quanto aos riscos do som alto e proteger a audição sob pena de ter dificuldades para ouvir antes de envelhecer ou até mesmo antes da meia-idade.

"Essa geração da tecnologia, que não larga os smartphones, dependerá mais de aparelhos de audição no futuro. Isso porque ao se expor a uma intensidade sonora acima de 80 decibéis, todos os dias, se arrisca a sofrer danos irreversíveis à audição com o passar do tempo", alerta a fonoaudióloga Isabela Papera, da Telex Soluções Auditivas. Ela ressalta, no entanto, que as consequências não são as mesmas para todos. Variam de acordo com o período de exposição sonora e a predisposição genética de cada um.

"Recomendamos ao que usam fones com frequência que façam uma avaliação periódica. A audiometria informa se o indivíduo já tem perda auditiva e como deve proceder, a partir daí, para evitar o agravamento do problema. Quanto mais cedo for detectada a perda auditiva, melhor. Quando o dano à audição ainda é pequeno e o otorrinolaringologista indica o uso de aparelhos, sugerimos um bem pequeno e discreto", diz a especialista.

Infelizmente, é comum que a pessoa só procure tratamento quando o caso está mais grave. Qualquer dano à audição é cumulativo, vai se somando ao longo do tempo e os efeitos podem não ser logo sentidos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 360 milhões de pessoas sofrem de perda de audição no mundo.

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

Publicidade