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Estado de Minas ALIMENTAÇÃO

Entenda os riscos e os benefícios do selênio para a saúde

Essa substância está presente, por exemplo, na avelã, na castanha-do-pará e no pistache


postado em 10/02/2020 00:09 / atualizado em 10/02/2020 00:15

A castanha-do-pará é rica em selênio, que chega a 5,6 mg a cada 100 gr do produto. Portanto, como mostra a nutricionista, seu consumo diário deve ser restrito(foto: Pixabay)
A castanha-do-pará é rica em selênio, que chega a 5,6 mg a cada 100 gr do produto. Portanto, como mostra a nutricionista, seu consumo diário deve ser restrito (foto: Pixabay)
Além de saborosas, as castanhas produzidas no Brasil são mundialmente reconhecidas como excelentes fontes naturais de selênio, um mineral com alto poder antioxidante. Enquanto o ser humano intoxica o corpo com bebida alcoólica, cigarro e fritura, o micronutriente atua amenizando os efeitos destes "venenos". O excesso de selênio, no entanto, pode ser prejudicial para a saúde, desregulando o metabolismo e aumentando o risco de diabetes tipo 2.

Resta saber, então, a quantidade ideal do consumo de selênio para usufruir dos benefícios e não sofrer com os prejuízos. A ingestão diária recomendada pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) para adultos saudáveis é de 55 µg (micrograma ou 0,055 gr) por dia, o que representa, em média, uma castanha-do-pará

De acordo com a nutricionista Elisabeth Chiari, do Conselho Regional de Nutricionistas de Minas Gerais, um estudo demonstrou que o consumo máximo de selênio, sem risco para a saúde, está fixado em 300 µg por dia. "Exceder este valor pode conduzir a lesões na pele ou queda de cabelo e unhas. O consumo de doses excessivas [acima de 900 µg por dia], a longo prazo, pode causar alterações neurológicas, incluindo entorpecimento, convulsões ou até mesmo paralisia", alerta a especialista.

Ainda segundo a nutricionista, em casos de doenças crônicas, como aterosclerose (formação de placas de ateroma sobre a parede das artérias), câncer, artrite, cirrose e enfisema, há fortes indícios de que o selênio atue como elemento protetor.

Vale lembrar que o teor de selênio pode variar entre os diferentes tipos de castanhas. Conforme Elisabeth Chiari, as maiores quantidades do mineral estão presentes na castanha-do-pará e na macadâmia.

Confira, abaixo, uma lista com a concentração de selênio (para cada 100 gr de alimento) em algumas das castanhas mais consumidas no país:

  • Castanha- do-pará: 5,6 mg

  • Noz macadâmia: 4,4 mg

  • Castanha de caju: 3,2 mg

  • Noz pecan: 2,7 mg

  • Amêndoa: 1,2 mg

  • Pistache: 0,33 mg

  • Avelã: 0,17 mg

*Publicado originalmente em 30/05/2016

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