E a decisão pelas lentes que vão compor seus óculos de grau é a mais importante, já que são elas as responsáveis pelos detalhes técnicos que vão atender às suas necessidades médicas.
Além disso, escolher as lentes corretas para a sua patologia, e também para a sua rotina, vai fazer toda a diferença na hora da adaptação da nova peça.
O primeiro fator a se pensar é o material das lentes. As lentes de vidro (highlight) estão em desuso há alguns anos, portanto, as mais comuns são as de acrílico, que são conhecidas por sua durabilidade e leveza.
Depois disso, é preciso escolher o tipo de lente de acordo com seu problema de visão (miopia, astigmatismo, hipermetropia, entre outros. Isso porque cada um deles exige um tipo de refração para ser corrigido.
Há pelo menos três tipos de lentes que são:
- Simples - Que resolvem, em geral, apenas um tipo de problema, seja para perto ou longe
- Bifocais - Que possuem dois campos de visão, sendo um para perto e outro para longe, e é indicada principalmente para quem tem vista cansada (presbiopia)
- Multifocais - Que conta com um corredor óptico com progressão dos graus e é indicada para graus diferentes para os variados campos de visão (perto, intermediário e longe)
E, após encontrar a lente que mais atende às suas necessidades básicas, vale também analisar as possibilidades extras que alguns modelos oferecem, tais como anti-reflexo, que diminui o efeito reflexivo sobre as lentes de óculos, anti-risco, que aumenta a resistência a pequenos arranhões, anti-embaçante, ideal principalmente neste momento em que o uso de máscaras é obrigatório, a lente fotossensível, que muda de cor de acordo com os raios ultravioletas e se torna uma versão de óculos de sol, e o filtro para luz azul, ideal para quem utiliza muitos aparelhos eletrônicos no dia a dia.