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De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), somente entre 2014 e 2019, os procedimentos estéticos saltaram de 72 mil para 256 mil ao ano. Já a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps) apurou um crescimento de 24,1% entre 2016 e 2020 em todo o mundo. Por isso, as intervenções no rosto estão em alta.
Se a melhora estética é um sonho para muita gente, para algumas é uma necessidade clínica. No caso da bichectomia - uma das técnicas de harmonização facial -, há pelo menos duas circunstâncias em que o procedimento vai além da aparência. A bichectomia consiste basicamente na retirada da bola de bichat, como é chamado o volume de gordura da região das bochechas.
![A cirurgiã-dentista Camilla Groppo(foto: Divulgação) A cirurgiã-dentista Camilla Groppo(foto: Divulgação)](https://i.revistaencontro.com.br/zAOvKf_htX2S-uSdYzXbvsKW93E=/675x/smart/imgsapp.revistaencontro.com.br/app/noticia_152466458717/2024/03/22/168391/bochechas-bichectomia-estetica-saude-cirurgia-harmonizacao-harmonizacao-facial-camilla-groppo-fotos_2_95244.jpeg)
"Não existe um perfil de quem tem ou não bolas de bichat abundantes. Podem ser obesos ou pessoas mais magras, porém mais bochechudas, homens e mulheres, jovens e adultos. A questão é a forma como isso atrapalha e provoca ferimentos na parte interna da boca", afirma Camilla Groppo.
Outro cenário em que a bichectomia passa a ser uma solução do ponto de vista clínico é quando as bochechas provocam um desalinhamento facial. "Há casos realmente de pessoas que têm excesso de tecido gorduroso nas bochechas, desproporcional ao restante do rosto. E isso acaba por dar mais ênfase a essa parte do rosto, o que pode incomodar o indivíduo. São casos específicos que também tornam-se comuns nas clínicas que realizam essa técnica", pontua a cirurgiã-dentista.
A orientação mais importante para quem tem interesse em fazer bichectomia, segundo Camilla Groppo, é conversar com um profissional capacitado. "É ele quem poderá observar se o procedimento é mesmo adequado e se vai solucionar o problema. Por isso, não se trata apenas de decidir fazer ou não, porque há informações importantes que devem ser passadas. Mas a bichectomia já se revela como um caminho bastante eficaz para superar esses problemas", explica.
Procedimento rápido e recuperação simples
Antes de realizar a bichectomia, é necessário que o paciente faça alguns exames para certificar de que não há maiores riscos no procedimento. A técnica consiste em fazer um corte de aproximadamente um centímetro na parte interna das bochechas, por onde é feita a extração do tecido gorduroso. Em seguida, o profissional realiza pontos no local.
Para isso, o paciente é submetido a uma anestesia local com sedação ou anestesia geral. Já a recuperação no pós-operatório é feita com o uso de antibióticos e compressas frias sobre o local, além de gargarejo com antisséptico bucal. "Existe o período de repouso, que pode chegar a 30 dias, e é muito importante que nos primeiros dias ele evite conversar muito. Mas logo após a primeira semana já pode começar a voltar às atividades normais, mas com o consentimento do profissional", conclui Camilla Groppo.