
A aquisição dos produtos exige prescrição médica, com retenção da receita no momento da compra. As canetas estão sendo vendidas, nesta fase inicial, em lojas físicas e plataformas online das redes Raia, Drogasil, Drogaria São Paulo e Pacheco, com distribuição restrita às regiões Sul e Sudeste. Foram disponibilizadas 100 mil unidades do Olire e 50 mil do Lirux, com previsão de ampliação gradual da cobertura nacional.
A expectativa da farmacêutica é ampliar a distribuição para outras regiões do país nas próximas semanas. A meta é chegar a 250 mil unidades no mercado até o final de 2025 e a 500 mil até agosto de 2026.
Segundo a EMS, os preços sugeridos variam conforme a embalagem: a unidade sai a partir de R$ 307,26; o kit com duas canetas de Lirux custa R$ 507,07; e o pacote com três unidades de Olire é vendido por R$ 760,61. A empresa afirma que os valores são entre 10% e 20% mais baixos do que os praticados por concorrentes importados.
Indicação e aplicação
O Olire é voltado ao tratamento da obesidade e pode ser prescrito para pacientes a partir dos 12 anos, enquanto o Lirux é indicado para controle do diabetes tipo 2 em pessoas com mais de 10 anos. Ambos atuam reproduzindo a ação do hormônio GLP-1, produzido no intestino e responsável por promover a sensação de saciedade e regular os níveis de insulina e glicose no sangue.
A aplicação das canetas é subcutânea e deve ser feita diariamente, em locais como o abdômen, a coxa ou o braço. O uso não depende da ingestão de alimentos. No caso do Olire, a dose diária pode chegar a até 3 mg, enquanto o Lirux oferece até 1,8 mg por dia, com possibilidade de ajuste conforme recomendação médica.
Classificados como medicamentos similares aos já existentes no mercado — como Saxenda e Victoza —, os produtos são vendidos com nomes comerciais próprios.