
Enquanto na Europa o Dolphin é oferecido com três níveis de potência (95, 177 e 204 hp), duas baterias (44,9 e 60,4 KWh) e quatro versões (Active, Boost, Comfort e Design), para o mercado brasileiro ele chega apenas na versão de entrada, com bateria de 44,9 KWh e autonomia de 291 quilômetros, segundo o padrão PBEV do Inmetro.

Com distância entre eixos de 2,70 metros, um dos atributos do Dolphin é seu generoso espaço interno, excepcional para um hatch médio. O porta-malas tem capacidade de 250 litros, menor que os 345 litros do Dolphin vendido na Europa. Isso porque aqui essa diferença é ocupada pelo pneu estepe, que lá já foi aposentado. Com os bancos traseiros dobrados a capacidade é expandida sobe para 1.205 litros com o bancos traseiros dobrados.

Outra novidade é a bateria Blade, em forma de lâmina, que ocupa menor espaço do que a bateria box sendo, segundo o fabricante, mais seguras e imunes a incêndios e explosão em caso de perfurações acidentais.

De acordo com a BYD o custo de rodagem do Dolphin no Brasil é de R$ O,11 por quilômetro rodado, ao passo que um carro do mesmo segmento abastecido com etanol custa R$ 0,44 por km rodado, ressaltou o executivo.

O BYD Dolphin utiliza a e-Platform 3.0, desenvolvida para veículos puramente elétricos, e adota o design da linha "Ocean" inspirada nos animais marinhos e ondas do mar; daí o nome Dolphin, golfinho em inglês.

"Somos o primeiro fabricante a deixar de produzir carros a combustão e lideramos há nove anos o mercado de elétricos na China. Superamos a marca de quatro milhões de veículos vendidos a essa nova energia" disse Stella Li, CEO da BYD Américas e Vice-Presidente Executiva da empresa.
A garantia do Dolphin é de cinco anos ou 200 mil quilômetros rodados (sistema elétrico do PHEV + baixa tensão chassis). A bateria Blade tem garantia de oito anos ou 200 mil quilômetros percorridos.
(*) O jornalista viajou a convite da BYD - Build Your Dream