Após a conquista da Taça Libertadores da América pelo Atlético Mineiro em julho de 2013, durante o programa Alterosa Esporte, da TV Alterosa, em dezembro do mesmo ano, o comentarista Dadá Maravilha – ex-jogador do Galo e um dos ídolos da torcida alvinegra – fez uma aposta com o comentarista do Cruzeiro, Vibrantinho: se o time atleticano não vencesse o Mundial de Clubes da Fifa, correria de cueca na av. Afonso Pena, no centro de Belo Horizonte.
Como o Atlético não levou o troféu de melhor clube do mundo, Dario José dos Santos, o Dadá Maravilha, agora, está prestes a cumprir essa constrangedora promessa. “Eu estou preparado e cuidando do corpo”, diz o ex-jogador.
Só que, com medo de ser preso por atentado violento ao pudor, o ídolo atleticano solicitou ao Alterosa Esporte a garantia de que não sofreria esse constrangimento. O programa acionou, então, o escritório de advocacia Lucchesi e Dolabela, para entrar com pedido de habeas corpus preventivo – ou seja, que permite a liberação prévia do acusado quando existe a possibilidade de crime. Porém, de acordo com o advogado Louis Augusto Dolabela, na segunda tentativa de solicitar o documento, o pedido foi negado: “Eu expliquei no documento que o pagamento da aposta tem caráter artístico. O juiz entendeu que, em tese, não haveria crime, e, por isso, foi desfavorável ao habeas corpus preventivo”.
A primeira página da petição enviada à justiça para solicitar o habeas corpus foi fotografada e ficou disponível para as pessoas através das redes sociais Facebook e WhatsApp. No trecho em que o advogado explica o porquê do pedido, é possível ler “Homem íntegro e correto, o Paciente (Dadá Maravilha) busca um salvo conduto para não passar constrangimento de ser preso em flagrante pela autoridade policial”.
Confira, abaixo, a entrevista exclusiva do Dadá para a TV Encontro: