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Estado de Minas SEGURANçA

Criminalidade reduz 40% na Savassi com o uso do WhatsApp

Por meio da Rede de Comerciantes Protegidos, lojistas comunicam crimes e possíveis suspeitos à polícia, usando celulares com o aplicativo de troca de mensagens. Em apenas um mês de funcionamento, dois suspeitos foram presos e outros dois menores apreendidos


postado em 26/11/2014 11:59

A sensação de segurança na Savassi aumentou depois que os lojistas se juntaram para denunciar crimes e atitudes suspeitas diretamente para a polícia(foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)
A sensação de segurança na Savassi aumentou depois que os lojistas se juntaram para denunciar crimes e atitudes suspeitas diretamente para a polícia (foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)
O sistema pioneiro de comunicação chamado Rede de Comerciantes Protegidos, que há um mês vem sendo utilizado por lojistas da região centro-sul de Belo Horizonte, na Savassi, já contribuiu com a redução de 40% da criminalidade nesse que é um dos principais pontos turísticos da capital.

Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), a "ferramenta", que utiliza o aplicativo de troca de mensagens WhatsApp, já auxiliou na prisão de dois suspeitos – um por arrombamento e outro com mandado de prisão em aberto – e na apreensão de dois menores que portavam armas brancas. As informações foram divulgadas pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH).

O coordenador do conselho regional CDL Savassi, Alessandro Runcini, destacou dois benefícios da Rede de Comerciantes Protegidos. O primeiro é a união dos lojistas e o outro, a melhoria da sensação de segurança na região. "A cidade só tem a ganhar com essa integração entre empresários e poder público. Afinal a segurança pública é responsabilidade de todos", afirma.

Os empresários da região comemoram os resultados do primeiro mês de funcionamento do sistema. "Agora nós, lojistas, somos os olhos da Savassi, agregando mais eficiência à atuação militar na região", diz o empresário Leandro Melo. Quem também concorda com a eficiência do "trabalho em grupo" em prol da vigilância da região é o lojista João Antônio Pimenta: "Além de oferecer mais segurança para os consumidores, a ferramenta nos permite trabalhar com tranquilidade".

Devido aos bons resultados, a expectativa da CDL/BH é expandir a Rede de Comerciantes Protegidos para outros dois centros comerciais de Belo Horizonte: o Barro Preto e o Hipercentro. Segundo o major Marcellus Castro, comandante da 4ª companhia da PMMG, o sucesso do sistema também deve alcançar outra cidade mineira, Juiz de Fora.

(com assessoria CDL/BH)

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