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Estado de Minas LEGISLAÇÃO

Especialistas em saúde defendem o Estatuto da Família

Para as profissionais ouvidas em audiência da comissão especial que trata do tema polêmico, o núcleo homem e mulher seria uma forma de se 'perpetuar' a nação


postado em 26/05/2015 12:19

Para as profissionais da saúde ouvidas na comissão especial do Estatuto da Família, o estado tem interesse no núcleo familiar formado por homem e mulher(foto: Pixabay)
Para as profissionais da saúde ouvidas na comissão especial do Estatuto da Família, o estado tem interesse no núcleo familiar formado por homem e mulher (foto: Pixabay)
Em audiência da comissão especial do Congresso que analisa o Estatuto da Família (PL 6583/13), que visa garantir a defesa da entidade formada por homem e mulher, especialistas da área da saúde se mostraram favoráveis à aprovação do mesmo.

Para a farmacêutica Lenise Garcia, doutora em Microbiologia e Imunologia pela Universidade Federal de São Paulo, a saúde da família é importante para garantir a saúde do estado. "Vejo o Estatuto da Família como um grande instrumento para sustentar a saúde das famílias, porque isso vem para o bem de todo o estado", diz a especialista.

A professora afirma que o projeto fortalece a instituição familiar como a principal protetora dos indivíduos. Segundo ela, a proposta ajuda a garantir que as políticas públicas de base sejam centradas na família. "A grande contribuição do estado vem em fazer parcerias com a família", declara Lenise. Ela defende também a maior atenção às crianças e aos idosos.

Quem também concorda com o polêmico estatuto é a diretora do Centro Interdisciplinar de Estudos em Bioética do Hospital São Francisco de Assis, de Jacareí (SP), Elizabeth Cerqueira. Para ela, o estado beneficia juridicamente o casamento heterossexual porque isso ajuda a perpetuar a nação e a fortalecer a sociedade. "E isso é, evidentemente, o interesse do estado: perpetuar a nação", afirma a médica.

Em prol da "família"

Para o deputado Alan Rick (PRB-AC), há uma inversão de valores na sociedade, que negam a família como célula-mãe da sociedade. "Há uma tentativa de se estabelecer um novo conceito de identidade física, biológica, psicossocial nas nossas crianças com objetivo de criar novas gerações com essa mentalidade", comenta o parlamentar, em relação à definição de gênero.

Segundo a proposta, que é de autoria do deputado Anderson Ferreira (PR-PE), família é o "núcleo formado a partir da união entre homem e mulher, por meio de casamento, união estável ou comunidade formada pelos pais e seus descendentes". O texto é polêmico e é contestado por movimentos sociais e pela comunidade LGBT.

(com Agência Câmara)

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