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Estado de Minas ASTRONOMIA

Presença de metano em meteoritos de Marte reforça tese da existência de vida

Desta vez, a afirmação provém de pesquisa feita pela universidade americana Yale, e se soma ao trabalho feito pelo robô Curiosity no planeta vermelho


postado em 18/06/2015 18:22

O robô Curiosity, da Nasa, já havia detectado a presença de metano em Marte, o que reforça a teoria de que haja ou que tenha havido vida no planeta vermelho(foto: Mars.jpl.nasa.gov/Reprodução)
O robô Curiosity, da Nasa, já havia detectado a presença de metano em Marte, o que reforça a teoria de que haja ou que tenha havido vida no planeta vermelho (foto: Mars.jpl.nasa.gov/Reprodução)
A descoberta de metano em meteoritos marcianos levanta mais uma vez a possibilidade de vida no planeta vermelho. A novidade foi divulgada na terça-feira, dia 16 de junho, na página de notícias da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e reforça a descoberta feita pelo robô Curiosity, da Agência Espacial Americana (Nasa), que em dezembro de 2014 detectou metano na atmosfera de Marte.

A descoberta de um grupo internacional de cientistas levanta a possibilidade de o metano ser usado como fonte de alimento por formas rudimentares de vida que poderiam existir abaixo da superfície do planeta. Na Terra, diversos tipos de micróbios sobrevivem dessa forma.

Os pesquisadores examinaram amostras de seis meteoritos de rocha vulcânica originária de Marte e verificaram que os objetos contêm gases na mesma proporção e com a mesma composição química identificada na atmosfera marciana.

As seis amostras continham metano, medido com um espectômetro de massa, aparelho capaz de determinar a massa e a estrutura química de moléculas. As rochas foram esmagadas e o aparelho mediu os gases que foram liberados nesse processo.

A equipe de cientistas também examinou dois meteoritos que não eram de Marte e eles continham quantidades menores de metano.

Segundo um dos coautores da pesquisa, o professor de geofísica de Yale, Sean McMahon, mesmo que fique comprovado que o metano marciano não alimenta micróbios, a evidência pode ser sinal da presença de um ambiente morno, úmido e quimicamente reativo onde há possibilidade de sobrevivência.

(com Agência Brasil)

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