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Estado de Minas COMPORTAMENTO

Vídeo com "cantadas" corretas chama a atenção

O que as mulheres achariam se ao invés de assédio, recebessem palavras de incentivo?


postado em 12/06/2015 14:46

No comercial australiano, os pedreiros fogem do habitual e ao invés de assediarem as mulheres, passam a incentivá-las com frases e palavras positivas(foto: YouTube/Reprodução)
No comercial australiano, os pedreiros fogem do habitual e ao invés de assediarem as mulheres, passam a incentivá-las com frases e palavras positivas (foto: YouTube/Reprodução)
Que as tradicionais cantadas não estão com nada, isso já é sabido. Porém, pior do que ouvir frases fúteis é ser assediada por estranhos, como se fosse errado usar roupas justas ou decotadas. Um comercial de TV da Austrália está chamando a atenção ao colocar pedreiros mexendo com mulheres, não para assediá-las, e sim, para dar incentivo e mensagens positivas.

Confira o vídeo:


Pode até parecer um comercial feminista, mas, na verdade, é uma brincadeira, já que se trata de uma famosa marca de chocolate – aquela que diz que quando se está com fome, "você não é você". "Quando transformamos em coisa rotineira o fato da mulher não ter espaços privados – nem mesmo serem donas do seu próprio corpo –, incentivamos a violência. E isso não é normal. Vamos reforçar nossa luta contra o assédio, afinal, temos o direito andar na rua sem medo de sermos intimidadas", diz o portal Think Olga, coletivo criado para divulgar e esclarecer a sociedade sobre a questão do assédio sexual contra mulheres.

Com relação a esse assunto, o Olga lançou, em novembro de 2014, uma cartilha da campanha Chega de Fiu Fiu, sobre assédio sexual, criada em parceria com a Defensoria Pública de São Paulo. "Ninguém deveria ter medo de caminhar pelas ruas simplesmente por ser mulher. Mas, infelizmente, isso é algo que acontece todos os dias", explica o coletivo.

Em agosto de 2013, uma pesquisa feita pela jornalista Karin Hueck, como parte da campanha Chega de Fiu Fiu, mostrou que das 7.762 entrevistadas, 99,6% afirmaram que já foram assediadas.

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