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Estado de Minas INTERNACIONAL

Brasil envia nova tropa para missão de paz no Haiti

Os soldados atuarão em ações de patrulha e apoio à população; novo contingente contará com 970 homens do Batalhão Brasileiro de Força de Paz e da Companhia de Engenharia


postado em 29/07/2015 17:18

Os 970 militares brasileiros que farão parte da nova missão de paz no Haiti estão passando por treinamento para saberem lidar com a população sofrida o país mais pobre do Ocidente(foto: José Cruz/ABr/Divulgação)
Os 970 militares brasileiros que farão parte da nova missão de paz no Haiti estão passando por treinamento para saberem lidar com a população sofrida o país mais pobre do Ocidente (foto: José Cruz/ABr/Divulgação)
Uma nova tropa de 970 soldados brasileiros desembarca no Haiti em novembro deste ano para atuar em missões de paz no país caribenho. O grupo está em preparação para substituir, em dezembro, o contingente atual da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah).

Os integrantes participam de uma série de palestras e atividades preparatórias no Ministério da Defesa sobre a conjuntura econômica, política, social e cultural do país. Os soldados também serão instruídos em assuntos de logística, inspeção sanitária, entre outros.

Segundo o brigadeiro Tarcisio Veloso, subchefe de Operações de Paz, a principal preocupação é a proteção dos civis. A tropa estará sob a coordenação do coronel do exército Ricardo Pereira Araujo Bezerra. É a primeira vez que o novo comandante passará pelo Haiti.

De acordo com o general José Carlos de Nardi, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, em suas oito idas ao Haiti, pôde perceber a evolução dos oficiais e praças empregados no local. "A tropa está muito bem. Evoluímos para melhor e ao final do período vemos que contribuímos positivamente", afirma o militar.

Com pouco mais de 10 milhões de habitantes, o Haiti é, hoje, a nação mais pobre do hemisfério ocidental e recebe missões brasileiras desde 2004. O país possui 54% dos moradores em situação de extrema pobreza e 80% abaixo da linha de pobreza.

(com Assessoria da Presidência da República)

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