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Estado de Minas SAÚDE

A quantidade de pintas no corpo pode ser sinal de alerta para o câncer de pele

Segundo estudo inglês, ter mais de 100 pintas espalhadas pelo corpo pode aumentar em cinco vezes o risco de se adquirir um melanoma mais grave


postado em 19/10/2015 14:10 / atualizado em 20/10/2015 13:42

Estudo inglês associa a existência de 11 pintas no braço direito e 100 no corpo todo ao maior risco de se adquirir um câncer de pele de maior gravidade(foto: Parkinsonshumor.blogspot.com/Reprodução)
Estudo inglês associa a existência de 11 pintas no braço direito e 100 no corpo todo ao maior risco de se adquirir um câncer de pele de maior gravidade (foto: Parkinsonshumor.blogspot.com/Reprodução)
Um estudo divulgado nesta segunda, dia 19 de outubro, por pesquisadores da King's College de Londres mostra que pessoas com mais de 11 pintas no braço direito podem ter mais chances de desenvolver enfermidades como o melanoma. E ainda pior, aqueles que têm mais de 100 dessas manchas espalhadas pelo corpo são cinco vezes mais propensos ao aparecimento do câncer de pele.

De acordo com o estudo inglês, que foi publicado na revista científica British Journal of Dermatology, entre 20 e 40% dos melanomas surgem a partir de pintas já existentes, e possuir mais de uma centena delas pode ser um "indicador importante".

Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram a pele de um grupo de mais de 3 mil mulheres gêmeas durante um período de oito anos e guardaram as informações sobre tipo de pele, sardas e pintas. Em seguida, repetiram a análise com um grupo menor, de 400 homens e mulheres com melanoma, e descobriram uma forma rápida e fácil de estimar o risco de se adquirir um câncer de pele.

As mulheres que apresentaram mais de 11 pintas no braço direito estavam mais propensas a ter mais de 100 manchas pelo corpo e de desenvolver um melanoma de risco elevado. Segundo o responsável pela pesquisa, Simone Ribero, do departamento de Epidemiologia Genética e Investigação de Gêmeos da King's College, "os achados podem ter um impacto significativo em relação aos cuidados básicos com a prevenção do câncer", diz, em entrevista à agência de notícias espanhola EFE.

(com Agência Télam)

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