Os cientistas americanos encontraram também uma espécie de filamento se formando dentro do furacão, que se move conforme a interferência dos ventos que chegam a mais de 530 km/h. "Cada vez que olhamos para Júpiter, ganhamos dicas valiosas de que algo realmente curioso está acontecendo. E, desta vez, não é exceção", diz Amy Simon, cientista planetário do Centro de Voo Espacial Goddard, da Nasa, em Maryland, Estados Unidos, em comunicado enviado à imprensa.
Confira abaixo um vídeo com o movimento do furacão registrado pelo Hubble:
A Grande Mancha Vermelha de Júpiter vem diminuindo com o passar dos anos, como já era esperado pela comunidade científica, mas sua redução não se mostrou tão proeminente nas novas fotos feitas pelo Hubble. Segundo a Nasa, a mancha está apenas 241 km menor em relação à medição feita em 2014, chegando a pouco mais de 16 mil km de extensão. O seu maior tamanho já registrado foi visto nos anos 1800, quando a estimativa era de que essa região de alta pressão chegava a quase 42 mil km, ou seja, equivalente a mais de três vezes o diâmetro da Terra, que é de 12.742 km.