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Estado de Minas INTERNET

Post do Ministério da Justiça no Facebook gera polêmica

O órgão do governo federal publicou uma imagem referente a uma campanha sobre imigração, mas foi acusado de dar 'destaque positivo' à escravidão


postado em 14/10/2015 18:13

Os internautas reclamaram que essa foto da campanha contra xenofobia faz uma referência 'positiva' à escravidão no Brasil(foto: Facebook/Ministério da Justiça/Reprodução)
Os internautas reclamaram que essa foto da campanha contra xenofobia faz uma referência 'positiva' à escravidão no Brasil (foto: Facebook/Ministério da Justiça/Reprodução)
Uma publicação do Ministério da Justiça no Facebook, na terça, dia 13 de outubro, está gerando muita polêmica na rede social e já virou notícia em vários sites da internet. Uma imagem da campanha de valorização da imigração e contra a xenofobia está sendo associada à escravidão. A peça pulicitária estampa um jovem negro de 18 anos, e foi publicada junto aos dizeres "Há cinco séculos, imigrantes de todas as partes do mundo ajudam a construir nosso país". Logo surgiram diversos comentários negativos.

"Escravizados arrancados de suas terras à força é a mesma coisa que imigrantes? Não, não são, e nunca foram.
Muita desonestidade intelectual hein?Justiça, pra quem, mesmo?", diz a usuária Moema Baião, em resposta ao infeliz post do governo, que já conta com mais de 30 mil curtidas e mais de 5 mil compartilhamentos.

Após receber centenas de críticas, entre os mais de 1,1 mil comentários, o Ministério da Justiça tratou de se justificar. " Com relação às manifestações a respeito da campanha contra a xenofobia que trouxeram à tona a triste história da escravidão no Brasil, lamentamos que a postagem feita ontem tenha levado a interpretações que associavam escravidão e imigração. Essa absolutamente não era a intenção, e por esse motivo pedimos desculpas", diz o órgão em resposta publicada logo abaixo do post que gerou a confusão.

Além disso, o ministério faz questão de lembrar que o governo federal promove diversas medidas de inclusão para "reverter essa triste herança [escravidão], como é o caso das políticas de ações afirmativas, e de enfrentamento ao preconceito, como o Disque 100".

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