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Estado de Minas CLIMA

ONU diz que 2015 será o ano mais quente já registrado

De acordo com a Organização Meteorológica Mundial, este ano marca o aumento de 1ºC da média de temperaturas registradas antes da revolução industrial


postado em 25/11/2015 17:58

Segundo a ONU, os gases de efeito estufa chegaram a valores recordes durante a primavera no hemisfério norte, o que favorece o aquecimento global(foto: Pixabay)
Segundo a ONU, os gases de efeito estufa chegaram a valores recordes durante a primavera no hemisfério norte, o que favorece o aquecimento global (foto: Pixabay)
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) informa que a temperatura média da superfície global em 2015 "deve ser a mais quente já registrada e atingir o marco simbólico e significativo de 1°C acima da época pré-industrial".

Segundo a agência da ONU, as razões são a combinação de um El Niño forte e o aquecimento global induzido por humanos.

Os anos entre 2011 e 2015 devem representar o período de cinco anos mais quente já registrado, com diversos eventos climáticos extremos, especialmente ondas de calor.

De acordo com a OMM, isso é influenciado pela mudança climática. Segundo o chefe da agência, Michel Jarraud, "o estado do clima global em 2015 será histórico por diversas razões".

Ele afirma que os índices de gases que causam o efeito estufa na atmosfera chegaram a novos máximos na primavera do hemisfério norte em 2015.

Jarraud diz ainda que as temperaturas nas superfícies dos oceanos estão em seus níveis mais altos já registrados.

O chefe da agência da agência lembra que as emissões de gases de efeito estufa, que estão causando a mudança climática, podem ser controlados e que o mundo tem o conhecimento e as ferramentas para agir.

Para Jarraud, esta geração "tem uma escolha e as futuras não terão".

El Niño

O chefe da OMM ressalta que teremos um "El Niño poderoso, que ainda está ganhando força".

O fenômeno climático estaria "influenciando padrões climáticos em muitas partes do mundo e causou um outubro excepcionalmente quente". Segundo Jarraud, os impactos de aquecimento do El Niño devem continuar em 2016.

De forma consistente com impactos típicos do fenômeno, grandes áreas da América Central e do Caribe registraram chuvas abaixo da média. No Brasil, o ano começou com secas em áreas ao sul e leste do país, que depois foram para o norte, com chuvas escassas durante a temporada de seca na Amazônia.

(com Rádio ONU e Portal EBC)

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