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Estado de Minas TECNOLOGIA

Japão apresenta robô que pode atuar como enfermeiro e professor

Ele é o primeiro criado para entender as emoções humanas e para se comunicar com pessoas


postado em 28/01/2016 10:23

O robô Pepper, da GE Healthcare, ganhou novas aplicações e passa a ser capaz de ler diagnósticos médicos e até dar aulas de inglês(foto: GE Healthcare/Divulgação)
O robô Pepper, da GE Healthcare, ganhou novas aplicações e passa a ser capaz de ler diagnósticos médicos e até dar aulas de inglês (foto: GE Healthcare/Divulgação)
Pepper está revolucionando o mercado mundial da robótica. Lançado recentemente no Japão, o robô acaba de receber novas aplicações, que foram apresentadas na feira World 2016, em Tóquio, deixando-o capaz de atuar como assistente de médicos e até como professor.

O "humanóide" de 1,2 m de altura poderá ser adquirido pelos consumidores japoneses pelo preço de 198 mil ienes (cerca de R$ 5,9 mil).  Ele vem com sensores e câmeras que permitem identificar as emoções humanas, distinguir o gênero e até estimar a idade do usuário. Segundo a GE Healthcare, responsável pelo Pepper, o robozinho, após reconhecer as características de seu interlocutor, é capaz de oferecer "uma explicação adequada em cada momento".

A ideia é que o equipamento possa ajudar especialmente a população mais velha – no Japão a expectativa de vida chega a 83 anos –, explicando diagnósticos médicos e interpretando resultados de exames.

Lúdico

Outra funcionalidade do Pepper é o trabalho com crianças e adolescentes, por meio de jogos, exercícios e até aulas de inglês. Ele funciona como uma espécie de "professor particular".

Mas, quem está na terceira idade também pode aproveitar a capacidade do robô de ajudar na leitura, na escrita e em operações matemáticas, além de favorecer a memória. O "andróide" reage aos resultados dos idosos, elogiando e agitando os braços quando algo é feito de forma correta.

Além dessas funções, o Pepper já vem sendo usado em lojas, como concessionárias e cafeterias, no atendimento ao público. "Ao se popularizar, em diversos negócios, fica mais fácil para as pessoas se acostumarem com os robôs. E passam também a conhecê-los melhor", diz Yusuke Abe, do departamento de comunicação da SoftBank, empresa que distribui o "humanóide".

(com Agência Télam)

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