Uma descoberta feita por cientistas da Universidade Federal do Nordeste da Rússia, que fica em Yakutsk, na Sibéria, pode ajudar a ciência a entender melhor o relacionamento entre os humanos e os cães. Arqueólogos encontraram o corpo extremamente preservado de um filhote de cachorro que teria vivido há 12,4 mil anos.
Segundo matéria publicada no jornal russo Siberian Times, é a primeira vez que se encontra um exemplar tão completo de cachorro, especialmente por trazer o cérebro quase totalmente intacto, ou seja, foi possível reconhecer cerca de 80% do órgão. A preservação foi possível graças à região, que é muito fria. Os cientistas acreditam que o animal, que viveu no período Pleistoceno, época em que os seres humanos já haviam domesticado os canídeos, morreu devido a um soterramento.
"É também o primeiro cérebro de um predador, dessa época, a ser descoberto", diz Pavel Nikolski, pesquisador do Instituto Geológico de Moscou, em entrevista ao Siberian Times.
O filhote perfeitamente mumificado, que possui ainda as unhas e os dentes em "perfeito estado", está sendo chamado de "cachorro de Tumat".
Confira, abaixo, algumas imagens da autópsia do cãozinho pré-histórico:
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CIÊNCIA
Filhote de cachorro de 12 mil anos é encontrado na Sibéria
O corpo do animal de estimação ficou muito bem preservado na terra dessa região extremamente fria
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