
De acordo com o portal Invivo, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o primeiro grande problema do chiclete é o que torna ele mais gostoso: o doce. O açúcar contido na goma de mascar pode servir de alimento para bactérias dentro da boca. Estas bactérias, alimentadas, podem soltar substâncias ácidas que causam cáries. Por isso, sempre após o chiclete, é preciso escovar os dentes. Esta é a única forma de manter a boca limpa e longe de doenças.
Outra dúvida muito comum levantada pela Fiocruz é sobre o hábito, ou o descuido, de engolir chiclete. Será que faz mal? De acordo com a fundação, quem tem esta dúvida pode mastigar aliviado. Como qualquer outro alimento, os chicletes engolidos passam pelo esôfago, estômago e intestino até serem eliminados juntamente com as fezes.
Mas, se engolir um chiclete não é o fim do mundo, é bom não fazer disto um hábito. A Fiocruz lembra que engolir muitos chicletes, diariamente, pode causar obstrução intestinal – quando a passagem do alimento pelo intestino fica bloqueada. O problema é raro e acontece principalmente quando outros objetos, como moedas, são engolidos também.
Mesmo sem engolir, o hábito de mascar chicletes pode fazer mal ao estômago. Em excesso, o consumo de goma de mascar pode gerar problemas como a gastrite. Isto acontece porque, quando você mastiga o chiclete, seu corpo entende que está ingerindo um alimento e começa a produzir as substâncias necessárias para a digestão. Como a gente mastiga, mastiga e o alimento não chega ao estômago, estas substâncias não são utilizadas, podendo trazer complicações, como azia e úlcera.
Mas, nem tudo é ruim no chiclete. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Northumbria, na Grã-Bretanha, o movimento repetitivo de mastigação pode favorecer a concentração e a memória, pois aumenta a quantidade de oxigênio no cérebro. Mascar chicletes também pode funcionar como um tipo de massagem facial, afastando o stress e a ansiedade.
(com Invivo – Fiocruz e Portal EBC)