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Estado de Minas ESPORTE

Goleiro mineiro é o primeiro estrangeiro a fazer parte da Seleção Russa de futebol

O atleta do Lokomotiv Moscou está ansioso para jogar a Copa de 2018 pela Rússia


postado em 03/05/2016 08:33 / atualizado em 03/05/2016 08:51

O goleiro mineiro Guilherme Alvim Marinato é o primeiro estrangeiro na história do futebol a fazer parte da Seleção Russa, e poderá jogar na Copa do Mundo de 2018(foto: Football.co.uk/Reprodução)
O goleiro mineiro Guilherme Alvim Marinato é o primeiro estrangeiro na história do futebol a fazer parte da Seleção Russa, e poderá jogar na Copa do Mundo de 2018 (foto: Football.co.uk/Reprodução)
O goleiro Guilherme Alvim Marinato, de 30 anos, é um nome pouco conhecido pelo torcedor brasileiro. Apesar do "anonimato" em seu país de origem, o jogador vem quebrando tabu em terras distantes, ao ser o primeiro estrangeiro da história do futebol a conseguir atuar pela Seleção Russa.

Natural de Cataguases, na Zona da Mata de Minas Gerais, o atleta foi revelado pelo PSTC, do Paraná, e despontou no Atlético Paranaense, onde atuou entre 2003 e 2007. Há nove temporadas no Lokomotiv Moscou, ele não pensa em voltar para o Brasil tão cedo.

A Rússia vai sediar a Copa do Mundo em 2018 e, claro, fica a expectativa por uma convocação do brasileiro. O sonho de vestir a camisa titular da seleção anfitriã é inevitável, mas os "pés no chão" controlam a ansiedade de Guilherme.

"É uma barreira que está sendo quebrada. Nunca nenhum jogador estrangeiro na história do futebol russo jogou pela seleção. É preciso ir com calma, e esperar o tempo certo", diz o goleiro. A sua estreia com a camisa da Rússia aconteceu em março deste ano, em um amistoso disputado em Moscou contra a Lituânia.

Trajetória

Aos 13 anos, Guilherme foi tentar a sorte no futebol paranaense, pelo PSTC. Depois se transferiu para o Atlético-PR, ainda pela equipe de juniores, onde atuou por três anos. Em 2007, estreou pelo profissional. Os 26 jogos defendendo o Furacão foram suficientes para despertar o interesse dos europeus.

Com proposta financeira irrecusável, o mineirinho decidiu encarar o frio russo. Há oito anos no país, ele ainda sofre com as temperaturas abaixo de zero. "É o que menos gosto. É sempre difícil acostumar com o frio", comenta o atleta.

Retorno ao Brasil

Estabelecido com a família e bem adaptado à cultura russa, Guilherme não tem pressa em voltar para o Brasil. "Pretendo jogar mais uns cinco anos na Rússia", planeja o jogador. Com a nacionalidade russa e a esperança de defender a seleção anfitriã na Copa do Mundo de 2018, o retorno ao país de origem deve mesmo ficar em segundo plano.

Vai ter Copa

Como bom conhecedor do país sede da próxima Copa, o goleiro é categórico: "Sem dúvida, a Rússia estará pronta". Segundo o atleta, o frio também não vai ser problema, já que o evento acontecerá no verão russo. "É quente, igual aos outros países", afirma o brasileiro.

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