A polícia paulista está usando imagens de câmeras de vigilância e novos depoimentos para contrapor a acusação da estudante de que teria sido vítima de cárcere privado em São Paulo, sob os cuidados do assessor de Marco Feliciano, Talma Bauer, entre os dias 30 de julho e 5 de agosto. Um dos vídeos obtidos pelos investigadores mostra Patrícia conversando com o assessor de forma descontraída no lobby do mesmo hotel.
Quem também ajudou a contrapor a versão da jovem foi o ex-namorado dela, Rodrigo Simonsen. Ele prestou depoimento ao delegado Luiz Hellmeister e contou que no período citado pela ex-namorada, eles ficaram juntos por quatro noites na capital paulista e não teriam encontrado com Talma Bauer em momento algum.
O responsável pela investigação revela ainda ao SBT Brasil que a estudante de jornalismo teria sido diagnosticada com mitomania em 2015, após ter feito outra denúncia de estupro à polícia em Brasília. Ainda segundo o delegado, Patrícia Lelis está sendo indiciada por falsas acusações e tentativa de extorsão.
A reportagem revela que as autoridades paulistas poderão pedir a prisão preventiva da jovem, que é considerada por eles como um "risco para a sociedade".
Em nota enviada à imprensa, o pastor Marco Feliciano comenta a mudança na investigação do caso: "O indiciamento da estudante reafirma a nossa plena confiança na lisura das instituições públicas e da justiça de nosso país. Boatos são boatos e nunca serão verdades. É o que temos para o momento, e seguimos confiante de até o término das investigações", afirma o parlamentar.
Confira, abaixo, um vídeo com a reportagem do SBT: