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Estado de Minas CURIOSIDADE

Será que o Pokémon Go foi criado para espionar as pessoas?

Boato relacionado ao jogo de celular da Nintendo ganha força nas redes sociais, mas, será que tem fundamento?


postado em 05/08/2016 13:28

(foto: YouTube/Reprodução)
(foto: YouTube/Reprodução)
Além de ter gerado um frisson entre fãs do anime japonês e em jogadores casuais em todo o mundo, o jogo para smartphone Pokémon Go também vem causando polêmica na internet por estar associado a uma possível "espionagem" disfarçada. A nova teoria da conspiração diz que o aplicativo seria usado pela Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) para monitorar os cadidãos do planeta.

Uma publicação feita no Facebook pelo usuário brasileiro Matheus Guide mostra supostos fatos relacionados à empresa responsável pelo Pokémon Go, a Niantic. Ela teria sido fundada por John Hanke, um americano que, antes, supostamente era dono da empresa Keyhole Inc., de mapeamento por satélite, que fora adquirida pelo Google. Até aí, tudo bem. Mas, segundo o post conspiratório, a Keyhole estaria ligada diretamente à CIA. Com isso, o serviço de inteligência dos EUA teria acesso a dados de qualquer pessoa que estivesse usando o jogo de caçar criaturas pelo mundo real.

O texto compartilhado por Matheus já conta com quase 40 mil compartilhamentos, mais de 49 mil curtidas e cerca de 2 mil comentários. Para mostrar aos jogadores que a "teoria" é verídica, a publicação diz que quando se captura um Pokémon, especialmente no primeiro momento, que costuma ser dentro de casa, as autoridades passariam a ter acesso à localização do usuário e até mesmo às imagens feitas do cômodo em que o celular foi usado. Assim, estaríamos entregando de "mão beijada" todas as informações particulares, sem perceber.

Claro que essa teoria não passa de mais uma conspiração que circula na internet. O portal e-Farsas, especializado em desmentir os boatos da rede de computadores, explica que nenhuma informação publicada por Matheus Guide no Facebook condiz com a verdade – especialmente em relação às empresas e à criação do jogo. Além disso, o e-Farsas lembra que a divulgação de informações privadas, como localização e imagens guardadas no celular, já ficam disponíveis para diversos tipos de aplicativos, como Snapchat, Instagram e o próprio Facebook.

Portanto, não seria preciso criar um jogo que envolve realidade aumentada, ou seja, associa o mundo real ao ambiente do game, para que a CIA ou qualquer outra agência de inteligência tivesse acesso a informações particulares de usuários de smartphones.

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