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Estado de Minas POLÍTICA

Jair Bolsonaro gera tumulto em sessão da Câmara sobre violência contra a mulher

Deputado voltou a 'brigar' com a colega Maria do Rosário no plenário da casa


postado em 15/09/2016 14:02 / atualizado em 15/09/2016 14:14

Durante a sessão sobre violência contra a mulher na Câmara dos Deputados, Jair Bolsonaro gerou tumulto no plenário e foi
Durante a sessão sobre violência contra a mulher na Câmara dos Deputados, Jair Bolsonaro gerou tumulto no plenário e foi "tirar satisfação" com a colega Maria do Rosário (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A reunião da comissão geral que discute a violência contra mulheres e meninas, realizada no plenário da Câmara dos Deputados na quarta, dia 14 de setembro, teve seu início marcado por tumulto e bate-boca.

Os discursos mais polêmicos se deram na parte da manhã, quando a presidente do coletivo de lésbicas Coturno de Vênus, Cláudia Macedo, provocou tumulto ao afirmar "que nesta casa [Câmara] há pelo menos um deputado acusado de apologia ao estupro" e defender que o parlamento o afaste, para sinalizar empenho em acabar com este crime. Ela não citou nomes.

Entre os presentes, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), um dos primeiros a chegar à sessão e se inscrever para falar, reagiu imediatamente e cobrou que ela revelasse quem era o deputado que estava acusando. Bolsonaro gritava "palhaça" fora dos microfones que estavam desligados. A tensão aumentou.

A deputada Maria do Rosário (PT-RS), que presidiu o debate, pediu para que a oradora continuasse seu discurso tentando ignorar Bolsonaro que, em sua frente, com dedo em riste, acusava a parlamentar de "defensora de estuprador". Sem conseguir a palavra, Bolsonaro chegou a levantar o pedestal dos microfones do plenário e provocando a movimentação de seguranças, mas acabou voltando para sua cadeira pouco depois. Ela chamou diversos convidados para se manifestar, protelando os discursos dos políticos inscritos.

Ao obter a palavra, Bolsonaro lembrou que tem desavenças com Maria do Rosário desde 2003 e rebateu as acusações feitas por movimentos sociais presentes na sessão. Segundo ele, enquanto Maria do Rosário defendia Champinha (menor de idade que matou Liana Friedenbach e Felipe Caffé, em 2003) ele estava na defesa das vítimas.

Assista, abaixo, ao vídeo completo da confusão no plenário da Câmara dos Deputados:


(com Agência Brasil)

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