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Estado de Minas ASTRONOMIA

Cientistas confirmam que os sinais de rádio descobertos em 2016 são mesmo extraterrestres

A fonte que está emitindo esses sinais fica a bilhões de anos-luz da Terra


postado em 06/01/2017 08:06

Astrônomos confirmam que sinais de rádio do tipo FRB 121102, descobertos no ano passado, são provenientes e uma galáxia a três bilhões de anos-luz da Terra(foto: Pixabay)
Astrônomos confirmam que sinais de rádio do tipo FRB 121102, descobertos no ano passado, são provenientes e uma galáxia a três bilhões de anos-luz da Terra (foto: Pixabay)
Segundo artigo publicado na revista científica Nature, a fonte dos sinais de rádio descobertos no ano passado, que muitos cientistas estão considerando como mensagens de uma civilização extraterrestre, não é proveniente da Via Láctea. Ainda segundo o estudo, provavelmente a origem dos sinais "alienígenas" é uma galáxia que está a bilhões de anos-luz da Terra.

Para localizar a fonte dos sinais de rádio tipo FRB 121102, a equipe de pesquisadores usou uma vasta série de radiotelescópios, incluindo o que existe na cidade de Arecibo, em Porto Rico, outro no estado americano do Novo México e um proveniente da rede europeia EVN.

Sinal de rádio do tipo FRB se caracteriza pela emissão de um impulso breve, durante o qual é liberada uma quantidade enorme de energia, equivalente à que o Sol emite durante dezenas de milhares de anos. Até o momento, os cientistas registraram menos de 20 sinais deste tipo no universo.

Os pesquisadores descobriram que a origem dos sinais extraterrestres é uma galáxia anã localizada na constelação de Auriga, que fica a três bilhões de anos-luz da Terra. Segundo os dados obtidos durante a pesquisa espacial feita no observatório Gemini, no Havaí (EUA), a galáxia é 10 vezes menor que a Via Láctea e só tem 1% da massa desta.

A galáxia emite todo o tempo sinais de rádio, às vezes criando ondas parecidas com o tipo FRB 121102. Mas, a natureza dessa emissão continua pouco clara. Seu caráter pontual, de acordo com os astrônomos, pode significar que a fonte esteja ligada a buracos negros. O problema, neste caso, é a ausência de raios X – característicos das emissões de sinais de um buraco negro.

(com Agência Sputnik)

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