Já o asteroide 1950 DA, que é bem maior, chega a 1 km de extensão, viaja numa velocidade de 60 mil km/h e, de acordo com os cálculos feitos por astrônomos da Universidade do Tennessee, nos Estados Unidos, é o que tem mais chance de cair em nosso planeta. A probabilidade do 1950 DA colidir com a Terra é de "apenas" uma em 300.
As consequências do impacto desse corpo celeste serão devastadoras para a humanidade e para os demais seres vivos. A força do choque deve ser proporcional a 44,8 mil megatoneladas de TNT. Tsunamis e uma nuvem de poeira que ficaria estagnada na atmosfera do planeta seriam responsáveis pelos danos severos e pela extinção da raça humana.
Mas, antes de entrar em pânico, saiba que o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) prevê que essa possível colisão só deve acontecer em março de 2880. Ou seja, não oferece perigo para nenhuma das 34 gerações que ainda estão por vir.
O medo de um asteroide ou cometa atingir a Terra ganhou mais força depois do incidente de 2013 na cidade de Chelyabinsk, na Rússia. Um meteoro de 17 m de diâmetro cortou nossa atmosfera numa velocidade de 19 km/s, explodindo no céu sobre a localidade russa. O impacto gerado foi equivalente a 30 bombas atômicas do tipo que destruiu Hiroshima, no Japão, no final da Segunda Guerra Mundial. Mais de 1,5 mil pessoas ficaram feridas em Chelyabinsk devido aos efeitos da explosão do meteoro.
Abaixo, um vídeo com o incidente russo: