A medida, em vigor desde outubro do ano passado, visa proporcionar uma economia de energia no Brasil, já que pressupõe um menor consumo no horário considerado de pico (das 18h às 21h). Essa redução no gasto energético se dá pelo maior aproveitamento da luz do dia. Com isso, de acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS), o uso da energia gerada pelas termelétricas pode ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade no país.
A previsão do ONS para este ano é que o horário de Verão resulte numa economia de R$ 147,5 milhões, em grande parte pela redução no uso da energia das termelétricas. Na edição anterior da medida, entre 2015 e 2016, a mudança de horário possibilitou uma contenção de gastos na ordem de R$ 162 milhões.
O horário de Verão foi adotado no Brasil em 1931 e é regulamentado, atualmente, pelo Decreto 6.558, de 8 de setembro de 2008, que diz, em seu Art. 1º, que será adotado "a partir de zero hora do terceiro domingo do mês de outubro de cada ano, até zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano subsequente".