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Estado de Minas BEM-ESTAR

Saiba como se livrar dos lapsos de memória

Especialista dá dicas para quem quer ter a mente saudável


postado em 13/03/2017 16:50

Se você tem uma vida agitada e dorme pouco, ter alguns lapsos de memória é algo normal, segundo o especialista. Mas, se for ficando cada vez mais recorrente, pode ser um problema(foto: Pixabay)
Se você tem uma vida agitada e dorme pouco, ter alguns lapsos de memória é algo normal, segundo o especialista. Mas, se for ficando cada vez mais recorrente, pode ser um problema (foto: Pixabay)
Você tem certeza de que trancou a porta de casa ao sair? Não esqueceu a cafeteira ligada? Pagou a conta que venceu ontem? Quantas vezes nos pegamos puxando pela memória para checar se cumprimos os pequenos compromissos de uma rotina cheia de afazeres e, em algumas delas, não conseguimos respostas de pronto por causa dos lapsos de memória. Segundo especialista, isso é normal, ainda mais quando há quebra na rotina. Mas, quando essas falhas passam a ser frequentes e começam a atrapalhar as atividades do dia a dia, é hora de procurar um médico.

Há vários fatores que contribuem para as falhas da memória, ressalta o neurologista Renato Anghinah, da Academia Brasileira de Neurologia. Segundo ele, as causas mais comuns para os lapsos são sobrecarga de trabalho, estresse e distúrbio do sono, isso se não estiverem associados a doenças como Alzheimer e depressão.

Normalmente, relacionamos essas falhas ao processo de envelhecimento, mas se engana quem pensa que esse problema atinge apenas as pessoas de idade avançada. O neurologista confirma que os excessos de compromissos, a correria do dia a dia, as noites mal dormidas, problemas carenciais, metabólicos, hormonais e os estados depressivos também provocam os lapsos de memória nos mais novos. Mas, Renato Anghinah adverte que os esquecimentos podem ter outra origem. "Às vezes, o jovem pode se queixar da memória, mas, na verdade, ela está com problemas tensionais", diz o especialista.

A boa notícia é que é possível evitar esse quadro, e em qualquer estágio da vida. Segundo o médico, o melhor meio de prevenção é ter uma rotina mais saudável, com uma jornada de trabalho adequada e o cumprimento das horas de sono necessárias. Caso a pessoa tenha adquirido as falhas de memória por uma doença como Alzheimer ou depressão, o neurologista afirma que é possível ter uma melhora na qualidade de vida. "Se ela apresenta uma depressão, por exemplo, dá para fazer o diagnóstico e buscar uma melhora. Alzheimer e distúrbio do sono também são doenças tratáveis", explica Renato Anghinah.

O mais indicado, no entanto, é fazer a prevenção do quadro buscando uma rotina menos estressante, além, claro, da prática de exercícios físicos e alimentação balanceada. Outro aliado importante no combate às falhas de memória é o uso lúdico da mente, seja por meio de leitura e de jogos, como o sudoku, além da velha e boa palavras cruzadas.

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