Publicidade

Estado de Minas SAÚDE

'Inchaço' do estômago pode ter várias causas

Além de gases, até doenças graves podem provocar o aumento do volume abdominal


postado em 19/05/2017 10:49

Normalmente, problemas digestivos, síndrome do intestino irritável ou constipação são causas mais comuns para o aumento do volume da região abdominal(foto: Pixabay)
Normalmente, problemas digestivos, síndrome do intestino irritável ou constipação são causas mais comuns para o aumento do volume da região abdominal (foto: Pixabay)
Estômago 'inchado' é um termo popular muito utilizado quando há uma distensão de abdome. Ou seja, não necessariamente o problema está relacionado ao estômago, mas a doenças e condições que podem causar esse aumento no volume abdominal. As primeiras causas a se considerar são problemas digestivos, como intolerância à lactose, síndrome do intestino irritável ou constipação. Excesso de gases também é outra condição que leva ao aumento da região. Menos comum, mas ainda possível, a distensão abdominal pode estar associada a cistos ovarianos ou a alguns tumores. Neste caso, o acúmulo de líquidos na cavidade abdominal (ascite) é mais frequente em pacientes com câncer de pâncreas, mama, cólon, ovário e colo do útero. Até mesmo cirrose pode estar relacionada com o problema. Por isso, além de verificar se esse sintoma vem acompanhado de outros, como febre, dor, náuseas e diarreia, é importante consultar um médico e fazer exames para chegar a um diagnóstico preciso.

De acordo com a médica radiologista Viviane Habib, do CDB Medicina Diagnóstica, de São Paulo, um dos primeiros exames indicados para investigar um desconforto abdominal é o ultrassom. "Além de ser um exame bastante acessível em qualquer localidade do país, e não usar radiação ionizante como no raio-x, as imagens do ultrassom são capturadas em tempo real, mostrando a estrutura de diversos órgãos, bem como seu fluxo sanguíneo. É especialmente indicado para avaliar o funcionamento de rins, fígado, vesícula, pâncreas, baço e aorta abdominal. Sendo assim, o ultrassom contribui também para o diagnóstico de pedra nos rins ou na vesícula biliar, bem como aneurisma da aorta", esclarece a especialista.

Viviane adverte que as pessoas não devem encarar a distensão abdominal como normal e devem sempre consultar um médico, já que o problema pode estar associado a doenças sérias e que dependem de diagnóstico precoce para que o tratamento seja bem-sucedido. "O exame de ultrassom pode auxiliar o diagnóstico inicial preciso, como cálculos na vesícula e nos rins, cirrose hepática, apendicite e presença de ascite, entre outros. Já se houver indícios de doenças que exigem um diagnóstico mais apurado, como tumores, outros exames poderão ser solicitados para complementar o diagnóstico e estadiar a doença", complementa a médica.

Os comentários não representam a opinião da revista e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

Publicidade