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Estado de Minas TURISMO

Praça da Liberdade se destaca entre as opções de lazer e turismo de Belo Horizonte

Além da importância histórica, o local engloba 14 instituições culturais, a maioria museus


postado em 17/05/2017 10:49

A Praça da Liberdade, um dos principais pontos turísticos de Belo Horizonte foi construída na época da fundação da capital mineira, entre 1895 e 1897(foto: Lúcia Sebe/Imprensa MG/Divulgação)
A Praça da Liberdade, um dos principais pontos turísticos de Belo Horizonte foi construída na época da fundação da capital mineira, entre 1895 e 1897 (foto: Lúcia Sebe/Imprensa MG/Divulgação)
Espaço para atividades físicas e apresentações artísticas dos mais diversos estilos, a Praça da Liberdade é ponto de convergência de vários equipamentos culturais públicos e privados de Belo Horizonte. Lembrada pelos passeios familiares aos domingos e durante período natalino, o lugar permite a contemplação e o contato com o verde em meio à vida agitada da capital mineira.

Tão impressionantes quanto o os jardins são as edificações que contornam o local: estilos barroco, clássico, medieval, moderno e pós-moderno convivem em harmonia com elementos neoclássicos. O conjunto arquitetônico e paisagístico da Praça da Liberdade, que inclui toda a praça e as fachadas das edificações do seu entorno, foi tombado em 1977 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG).

Feita em uma cidade que homenageia a liberdade da república conquistada com o fim da monarquia, a praça é, atualmente, um espaço aberto para todas as idades e estilos.

O propósito

A praça foi construída na época da fundação da nova capital mineira, entre 1895 e 1897. Planejado para abrigar a sede do poder mineiro e suas secretarias, o local recebeu, ao longo dos anos, construções de diferentes inspirações. Entre 1950 e 1960, o edifício Niemeyer e a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, ambos projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer, foram incorporados. Em 1980, foi inaugurado o prédio conhecido como Rainha da Sucata, onde, atualmente, funciona o Museu das Minas e do Metal, em estilo pós-moderno.

Com a construção da Cidade Administrativa, em 2010, na região norte de Belo Horizonte, a Praça da Liberdade ganhou em seu entorno um Circuito Cultural, formado por espaços culturais que integram arte, cultura popular, conhecimento e entretenimento. O circuito é composto por 14 instituições, dentre museus, centros de cultura e de formação, que mapeiam diferentes aspectos do universo cultural e artístico e é gerido Iepha/MG desde 2015.

O espaço

Situada no encontro das avenidas Cristóvão Colombo, João Pinheiro, Brasil e Bias Fortes, a Praça da Liberdade é retangular e tem seu traçado e jardins inspirados no Palácio de Versalhes, em Paris, na França. Uma rua central, direcionada ao palácio do governador, contornada por uma fileira de altíssimas palmeiras imperiais, divide o local no sentido do comprimento.

A praça abriga um coreto, construído pelo empresário espanhol Aquelino Edreira Seara em 1923. Há também uma fonte, datada da década de 1940 e em estilo art déco, com revestimento em pó de pedra. Nos dias em que não é acionada, a água descansa num tranquilo lago em forma de cruz. Quando ligada, jatos de água oferecem um espetáculo único.

Entre as belas palmeiras imperiais, tendo ao fundo o Palácio da Liberdade, já circularam muitos carros. Prova disso é a existência do primeiro semáforo da capital, ainda em funcionamento, situado entre a praça e a avenida João Pinheiro. Instalado em julho de 1929, época em que era chamado de pisca-pisca, o semáforo verde e preto tem quatro lados, mas suas luzes funcionam em apenas duas direções, dividindo a tarefa de sinalizar o trânsito com sinaleiros mais altos e modernos.

(com portal da PBH)

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