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Estado de Minas ECONOMIA

Maioria das pessoas que têm cartão de crédito desconhecem os juros

A informação faz parte de um estudo feito pelo SPC Brasil e CNDL


postado em 28/06/2017 16:44

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
Embora os juros sejam o principal temor dos usuários de cartão de crédito, 59% dos consumidores desconhecem as taxas cobradas em caso de atraso no pagamento da fatura. O dado faz parte de um estudo feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e que foi divulgado nesta quarta, dia 28 de junho. A pesquisa mostra também que 43% usuários de cartão concordam com as novas regras do Banco Central (BC), válidas desde abril, que impedem o consumidor de permanecer no crédito rotativo por mais de 30 dias quando é pago o valor mínimo da fatura. Para eles, as novas regras foram impostas porque os juros cobrados são abusivos.

Entre os entrevistados, 38% já ficaram, em algum momento, com o "nome sujo" por não pagar a fatura e 11% disseram estar com parcela em atraso. A pesquisa apontou ainda que para 90% dos consumidores, o uso de cartão de crédito impõe riscos à vida financeira das pessoas. Os motivos apontados para que ele seja visto como ameaça são os juros altos (40%), o risco de clonagem (31%) e o incentivo às compras impulsivas (27%).

Ainda de acordo com a pesquisa do SPC e CNDL, o cartão é tão popular entre os brasileiros que 47% disseram já ter deixado de comprar em lugares que não aceitavam esta forma de pagamento. Os tipos de estabelecimentos mais citados foram bares, restaurantes e lanchonetes (38%), lojas de roupas, calçados e acessórios (37%) ou pequenos estabelecimentos que vendem alimentos e produtos para casa (27%).

O número de usuários de cartão, no entanto, caiu no último ano. Em 2016, essa modalidade de pagamento alcançava 70% dos consumidores, agora são 61%. Na avaliação das entidades, a queda no uso de cartão se deve às exigências mais rigorosas para concessão de crédito pelas instituições financeiras em razão da crise econômica e da alta da inadimplência.

(com Agência Brasil)

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