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Estado de Minas ECONOMIA

Na contramão da crise, indústria de brinquedos espera crescer 10%

Segundo a Abrinq, o setor vem crescendo ininterruptamente


postado em 08/06/2017 16:00

Segundo a Abrinq, bonecas e bonecos lideraram as vendas de brinquedos em 2016, chegando a 18,7% do total de produtos vendidos(foto: Pixabay)
Segundo a Abrinq, bonecas e bonecos lideraram as vendas de brinquedos em 2016, chegando a 18,7% do total de produtos vendidos (foto: Pixabay)
Ao contrário de outros setores da economia que projetaram retração ou expansão mínima para este ano, a indústria de brinquedos espera crescer 10% em 2017, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq). "O brinquedo é desconectado desses problemas econômicos, vai direto no coração", diz Synésio Batista da Costa, presidente da entidade.

O desempenho da indústria nacional de brinquedos têm crescido nos últimos oito anos. De acordo com a Abrinq, desde 2009 o faturamento cresce ininterruptamente, sempre com alta da produção nacional. Em 2016, o faturamento total da indústria (preço de varejo) foi da ordem de R$ 6 milhões sendo que a produção nacional foi de R$ 3,4 milhões. O resultado significa crescimento de 7% em relação a 2015. "Em mais quatro anos a produção nacional deverá ficar com 70% do mercado", acredita Synésio Costa.

Brinquedos preferidos

Em primeiro lugar na preferência das crianças, segundo estatística da Abrinq, lideraram as vendas no ano passado as bonecas e bonecos, com 18,7%; seguidos dos carrinhos (15,1%); patins, patinetes e veículos a bateria (12%); e os brinquedos que reproduzem o mundo real (10,2%).

Nas vendas por canais, destaque para o crescimento da participação da internet, que saiu de zero em 2009 e passou para 20,5% das vendas do setor no ano passado. As lojas especializadas são as campeãs de vendas, com 33,2%.

São Paulo é o maior mercado para a indústria do brinquedo no país, com 33%, seguido do Rio de Janeiro (9,8%), Minas Gerais (8,3%), Santa Catarina (6,6%) e Paraná (6%). Os dados, da Abrinq, referem-se às vendas de 2016.

(com Agência Brasil)

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