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Estado de Minas ECONOMIA

Presidente do Banco Central diz que reformas ajudarão a dar confiança ao mercado

Ilan Goldfajn comenta que a reforma da Previdência é ainda mais essencial


postado em 30/06/2017 10:40 / atualizado em 30/06/2017 10:47

Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central, fala sobre a reforma da Previdência:
Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central, fala sobre a reforma da Previdência: "será importante para a sustentabilidade da desinflação e da queda da taxa de juros" (foto: Wilson Dias/Agência Brasil/Divulgação)
A aprovação de reformas, em especial a da Previdência, é importante para a sustentabilidade da queda da inflação e dos juros estruturais da economia (taxa que não provoca pressões inflacionárias, com crescimento econômico). A afirmação foi feita pelo presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, durante evento em São Paulo, nesta sexta, dia 30 de junho.

"O Brasil tem amortecedores robustos e, por isso, está menos vulnerável a choques internos ou externos. Vários ajustes e reformas aumentaram a confiança e reduziram a percepção de risco. A continuidade nessa direção, em especial com a aprovação da reforma da Previdência e de outras reformas que visam aumentar a produtividade, será importante para a sustentabilidade da desinflação e da queda da taxa de juros estrutural da economia", comenta Goldfajn.

O presidente do BC destaca que as taxas de juros nominais e reais (descontada a inflação) estão caindo. "A taxa Selic recuou 400 pontos base [quatro pontos percentuais] nos últimos meses e há expectativa de quedas adicionais à frente. As taxas de juros reais também recuaram de valores próximos a 9% ao ano em setembro de 2015 para a faixa de 4,2% a 5% atualmente", afirma o executivo.

Ilan Goldfajn lembra ainda que o Conselho Monetário Nacional fixou as metas para a inflação de 4,25% para 2019 e  4% para 2020, que é um bom sinal para a economia brasileira. "É um passo importante para se caminhar para taxas de inflação mais baixas de uma forma gradual e consistente, para minimizar riscos e ser sustentável ao longo do tempo", destaca o presidente do BC.

(com Agência Brasil)

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