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Estado de Minas BEM-ESTAR

Eurofarma interrompe produção de Benzetacil no país

A empresa farmacêutica não informou o real motivo para a suspensão do antibiótico


postado em 31/07/2017 09:58

O antibiótico Benzetacil é muito usado no tratamento da sífilis(foto: Osnei Restio/Prefeitura de Nova Odessa/Divulgação)
O antibiótico Benzetacil é muito usado no tratamento da sífilis (foto: Osnei Restio/Prefeitura de Nova Odessa/Divulgação)
Depois de a população ter sofrido com o desabastecimento de medicamentos à base de penicilina no Brasil e em vários partes do mundo, nos últimos anos, a empresa farmacêutica Eurofarma anunciou na quinta, dia 27 de julho, que está suspendendo temporariamente a produção de seu famoso antibiótico Benzetacil (penicilina G. benzatina).

"Motivados pela relação de respeito e transparência estabelecida nesses 45 anos no mercado, a Eurofarma informa a suspensão temporária da produção do medicamento Benzetacil para implantação de melhorias relacionadas aos testes de validação das etapas do processo produtivo", informa o laboratório em nota publicada em seu site oficial.

Porém, a Eurofarma não esclareceu quais seriam os problemas encontrados na produção do Benzetacil que levaram a essa decisão. "É importante ressaltar que qualquer processo envolvido na fabricação de um medicamento precisa ser validado. A validação consiste em avaliar no mínimo três lotes do produto/processo em condições idênticas, para comprovar a capabilidade, robustez e assegurar que o processo é reprodutível e que o produto atende às especificações", esclarece a empresa farmacêutica.

Vale lembrar que esse medicamento é vendido no Brasil há 40 anos.

Segundo matéria publicada na Folha de S. Paulo na sexta, dia 28 de julho, o Ministério da Saúde diz que está acompanhando o mercado de penicilina e que existem estoques no Sistema Único de Saúde (SUS) para suprir demandas até o segundo semestre de 2018.

Para quem necessita do antibiótico, outros laboratórios produzem e distribuem medicamentos à base de penicilina no país, como a Fundação Remédio Popular (Furp), aTeuto e a Novafarma.

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