
Apesar de ser muito comum, as causas da estomatite ainda são incertas. Por isso, o tratamento serve para aliviar a dor do paciente, bem como tentar aumentar os períodos livres da doença e acelerar o processo de cura das aftas. De acordo com Luiz Alexandre Thomaz, professor de Faculdade de Odontologia da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, a estomatite pode resultar de fatores genéticos, bem como da deficiência de ferro, vitamina B12 e ácido fólico. Também pode ser causada por estresse, traumas, doença celíaca e uso de determinados medicamentos.
"As aftas, ou úlceras, se formam geralmente na mucosa da face interior dos lábios e da bochecha, bem como na língua, na parte posterior do céu da boca e inclusive no começo da garganta. São pequenas, rasas, arredondadas, e têm coloração amarelo-acinzentada com bordas vermelhas. Num quadro de estomatite aftosa, é comum que se formem grupos de três ou quatro úlceras por local", esclarece o especialista.
O professor lembra que o diagnóstico da estomatite é feita pelo cirurgião-dentista que, após a descoberta do problema, normalmente indica o uso de analgésicos e antitérmicos no tratamento. "O especialista poderá prescrever corticosteroides tópicos, medicamentos para fortalecer o sistema imunológico, além de enxaguantes bucais que ofereçam algum alívio à dor. Há pacientes que podem se beneficiar inclusive da suplementação com vitaminas B1, B2, B6 e B12, além de ácido fólico ou ferro", diz Luiz Alexandre Thomaz.