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O colesterol está naturalmente presente no corpo de qualquer indivíduo e é importante para alguns processos, como a formação de membranas celulares e até mesmo na produção de alguns hormônios. Ele pode ser produzido pelo organismo ou ser adquirido por meio do consumo de alguns tipos de alimentos de origem animal, como carnes, ovos e leite.
O problema se dá quando há excesso da substância no organismo. O colesterol pode se acumular nas artérias causando estreitamento e até mesmo entupimento delas. Isto leva a problemas de circulação, infarto ou acidente vascular cerebral (AVC) – os dois últimos estão entre as principais causas de morte em todo o mundo, inclusive no Brasil, onde 300 mil pessoas morrem anualmente em decorrência de doenças cardiovasculares.
O LDL (colesterol ruim) elevado é um dos principais fatores de risco para os problemas cardíacos, assim como a obesidade, o tabagismo e o sedentarismo. Um simples exame laboratorial pode ajudar a acompanhar os níveis de colesterol no corpo.
"Conhecer o nível de colesterol é obrigatório para quem tem mais de 50 e para aqueles com menos de 50 anos que têm histórico de diabetes na família, que fumam, que têm vida sedentária", alerta Carlos Peixoto, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular no Rio de Janeiro. Segundo o médico, o controle da alimentação é essencial para manter o em colesterol níveis aceitáveis, além da prática regular de exercícios físicos.
Alimentação
O cuidado com o consumo de alimentos saudáveis está entre as principais forma de controlar o chamado colesterol ruim no corpo.
Como lembra a professora Raquel Botelho, do departamento de Nutrição da Universidade de Brasília (UnB), produtos de origem animal, como carne, leite e ovos são as principais fontes de colesterol, que está presente em forma de gordura. A especialista destaca a pele do frango como um dos produtos com maior concentração de LDL. "É preciso comer preferencialmente o frango sem a pele, que ganha de todos os demais produtos. É um alimento barato, que as pessoas acabam preparando com a pele. O ideal é assar e fritar e, depois, retirar a pele, porque, do contrário, parte dela derrete e entra na carne", recomenda a professora.
O porco, antes tido como um dos principais vilões, não está entre os alimentos que contribuem para a elevação da taxa de colesterol, conforme Raquel Botelho. É rpeciso ter atenção também na hora de comprar leites e derivados. "Queijos mais curados, como o provolone, têm maior concentração de gordura, ao contrário dos mais frescos", diz a especialista.
Além do colesterol ruim, há também no organismo o considerado bom (HDL), cuja produção é estimulada por alguns alimentos, como abacate e castanhas – produtos que devem ter o consumo estimulado. "O HDL trabalha recolhendo o colesterol ruim que ficou nas artérias. Se há baixa desse colesterol [HDL], o que está em excesso vai acumulando e reduzindo o tamanho das artérias", esclarece a professora.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, o ideal é ter uma taxa total de colesterol inferior a 200mg/dL de sangue. O bom colesterol deve estar acima de 35 mg/dL e o mau (LDL), abaixo de 130 mg/dL de sangue.
(com Agência Brasil)
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