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Estado de Minas ECONOMIA

Comércio e consumo das famílias faz PIB crescer no 2º trimestre

Segundo o IBGE, PIB cresceu 0,2% na comparação com o 1º trimestre


postado em 01/09/2017 11:41

(foto: Pexels)
(foto: Pexels)
O Produto Interno Bruto (PIB), que representa a soma de todas as riquezas produzidas no país, fechou o segundo trimestre de 2017 com alta de 0,2% na comparação com o primeiro trimestre, na série ajustada sazonalmente. Na comparação com o segundo trimestre de 2016, a variação do PIB foi de 0,3%.

Os dados fazem parte de pesquisa divulgada nesta sexta, dia 1º de setembro, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o PIB acumulado nos quatro últimos trimestres continua negativo em 1,4% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

Com o resultado do segundo trimestre, o PIB fecha os primeiros seis meses do ano com "variação nula" em relação ao primeiro semestre de 2016. Em valores correntes, o PIB no segundo trimestre de 2017 alcançou R$ 1,639 trilhão.

Consumo das famílias

A alta verificada no comércio e a retomada do consumo das famílias levaram o Produto Interno Bruto (PIB) a fechar o segundo trimestre do ano com alta de 0,2% na comparação com primeiro trimestre, na série do IBGE que é ajustada sazonalmente.

Na comparação com o segundo trimestre de 2016, a variação foi de 0,3%. É o segundo resultado positivo consecutivo, uma vez que no primeiro trimestre do ano o PIB cresceu 1% comparativamente ao quarto trimestre de 2016 – o primeiro resultado positivo depois de dois anos de quedas seguidas.

O resultado, segundo o IBGE, foi influenciado "pela evolução de alguns indicadores macroeconômicos ao longo do trimestre, como a desaceleração da inflação, a redução da taxa básica de juros e o crescimento, em termos reais, da massa salarial".

A coordenadora de Contas Nacionais Trimestrais do IBGE, Rebeca Palis, foi taxativa: "O comércio, pelo lado da oferta, e o consumo das famílias, pelo lado da demanda, foram as principais influências para a variação positiva de 0,2% do PIB".

Ela, no entanto, ressalta a necessidade de se olhar também para outras comparações: "No primeiro semestre, o consumo das famílias ainda está em queda (-0,6%) ainda que menos intensa do que nos trimestres anteriores".

A coordenadora admite que a economia brasileira está em um ciclo de melhora, mas ainda não se configura uma recuperação e que os gastos da sociedade foram impulsionados por uma conjunção de fatores como o controle da inflação e o saque do FGTS. "Estamos num ciclo ascendente da economia, mas ainda não dá para chamar de recuperação", comenta Rebeca Palis.

(com Agência Brasil)

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