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Estado de Minas ECONOMIA

Em outubro, conta de luz ficará mais cara

A Agência Nacional de Energia Elétrica adotou o modelo mais caro para o mês: bandeira vermelha de patamar dois


postado em 02/10/2017 08:51

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
Com o início do mês de outubro, a conta de luz ficará mais cara. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mudou a bandeira tarifária das contas de energia, que, neste mês, passou a ser a vermelha, de patamar dois. A tarifa é a mais cara adotada por esse modelo e representa a cobrança de taxa extra de R$ 3,50 para cada 100 kWh consumidos.

Em setembro, a bandeira tarifária das contas de luz foi a amarela, com taxa extra de R$ 2 para cada 100 kWh consumidos. A tarifa extra mais alta a partir de outubro, segundo a Aneel, se deve à necessidade de operar mais usinas térmicas, cujo custo de produção da energia é mais alto que a da produzida nas hidrelétricas. A mudança foi anunciada pela agência na sexta-feira, dia 29 de setembro.

É a primeira vez que o patamar dois é acionado, desde que a bandeira vermelha passou a contar com duas graduações, em janeiro de 2016. A decisão foi tomada devido à baixa vazão das hidrelétricas, porque as chuvas em setembro ficaram abaixo da média. Segundo o relatório do Programa Mensal de Operação do Operador Nacional do Sistema (ONS), a situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas alcançou níveis preocupantes.

A Aneel aponta que ainda não há risco de desabastecimento de energia, mas alerta para a importância de os consumidores intensificarem o uso consciente e combater o desperdício de energia elétrica.

Para economizar

Tomar banhos mais curtos, de até cinco minutos; não deixar portas e janelas abertas em ambientes com ar-condicionado; evitar deixar a porta da geladeira aberta sem necessidade ou colocar alimentos quentes nela; retirar os aparelhos da tomada quando possível ou durante longas ausências e utilizar iluminação natural ou lâmpadas econômicas e apagar a luz ao sair de um cômodo são ações que podem contribuir para evitar o desperdício e também o peso das mudanças no bolso.

(com Agência Brasil)

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