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Estado de Minas BRASIL

Privatização da Eletrobras pode ajudar a estatal a ganhar competitividade, diz ministro

A venda da empresa de energia foi defendida pelo ministro das Minas e Energia em exercício, Paulo Pedrosa


postado em 20/10/2017 12:39

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
Em evento promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), nesta sexta, dia 20 de outubro, o ministro em exercício de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, defendeu que a privatização da Eletrobras vai elevar o nível de eficiência e trazer dinamismo à empresa.

Segundo o ministro, o objetivo do governo não é arrecadar com a venda, mas possibilitar que a Eletrobras tenha mais força no setor elétrico, que, hoje, é altamente competitivo. "O antigo modelo esgotou. As estatais estão em situação dificílima. A Eletrobras perdeu R$ 175 bilhões em 13 anos. Ela não tem investido, a sua participação no setor caminha para ser irrelevante", comenta Paulo Pedrosa.

A Eletrobras ainda é a maior elétrica do Brasil, responsável por 32% da geração e quase metade das linhas de transmissão do sistema integrado, que transfere energia de uma região para outra do país. Para o ministro, o sucesso do leilão das quatro usinas hidrelétricas operadas pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), realizado no mês passado, trouxe otimismo. "Sem esse leilão da Cemig, não teríamos a condição de avançar também na Eletrobras", diz ele.

Segundo o ministro, a incapacidade de o governo federal injetar recursos na empresa reduz o seu poder de competição. Além disso, para ele, esgotou-se a capacidade do país de financiamento pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) com a taxa de juros de longo prazo de 0,5% para a geração de energia.

Quanto à tarifa de energia aos consumidores, Pedrosa admitiu a possibilidade de aumento. "Mas, não adianta ter energia barata e encargos enormes pagos por fora. Teremos um preço justo, transparente, da energia", afirma.

Segundo ele, o modelo de cotas ilude a sociedade, pois apresenta a cota a baixo preço, que pode ser encarecido devido ao risco hidrológico associado.

(com Agência Brasil)

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