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Estado de Minas DIVERSÃO

Que tal aprender brincadeiras tradicionais para entreter as crianças?

Selecionamos cinco brincadeiras famosas que ajudam na formação dos pequenos


postado em 31/10/2017 13:30 / atualizado em 31/10/2017 13:58

Aproveite o tempo livre para ajudar na formação biopsicossocial das crianças, por meio de brincadeiras lúdicas ao ar livre(foto: Pixabay)
Aproveite o tempo livre para ajudar na formação biopsicossocial das crianças, por meio de brincadeiras lúdicas ao ar livre (foto: Pixabay)
Deixar que as crianças brinquem é fudnamental para o crescimento biopsicossocial delas. É nesse momento que os pequenos se desenvolvem, exploram características de personalidade, fantasias, medos, desejos, criatividade e elaboram o mundo exterior a partir do próprio pontod e vista. Segundo a psicopedagoga Ana Regina Caminha Braga, a criança precisa experimentar, ousar, tentar e conviver com as mais diversas situações.

A especialista lembra que é preciso deixar que a meninada brinque entre si, com adultos, objetos e, claro, com o próprio meio. Para ajudar os pais a terem ideias de brincadeiras saudáveis e que passam longe dos equipamentos eletrônicos, a psicopedagoga selecionou cinco diversões bem tradicionais que podem ajudar no desenvolvimento dos pequenos:

"Adedanha" ou Stop
(foto: Folhavitoria.com.br/Reprodução)
(foto: Folhavitoria.com.br/Reprodução)

Separem canetas e folhas de papel. Agora escolham categorias como, por exemplo, nome, animal, cor e frutas. Façam uma tabela com colunas e coloquem uma categoria em cada uma delas. Todos reunidos, é vez de escolher uma letra: cada participante a mão indicando quantos dedos quer e o número total indica a posição do alfabeto que será jogado (por exemplo, se der 13, então, será a letra M). Todos escrevem em suas tabelas, o mais rápido possível, palavras que comecem com a letra escolhida e se encaixem nas categorias. Quem terminar de preencher primeiro grita "stop" e todos param. Feito isso, é só contabilizar cinco pontos para palavras repetidas e 10 para as diferentes. Vence quem tiver o maior número de pontos ao final da rodada. "Stop é um clássico. Brincando você trabalha a interação e a comunicação. Você ajuda a criança a desenvolver habilidades como raciocínio, memória, agilidade, espírito de competição e liderança", comenta Ana Regina Braga.

Amarelinha
(foto: Pontofrio.com.br/Reprodução)
(foto: Pontofrio.com.br/Reprodução)

Joga, pula, agacha e pega a pedrinha! Tudo isso sem pisar na linha, é claro. Para brincar de amarelinha, desenhe um caminho no chão e divida-o em casas numeradas de um a 10. Para andar pelas casas, jogue a pedrinha em ordem numérica, começando pelo um, seguindo pelo 2 e assim por diante. Vale lembrar que a criança não pode pisar na casinha que estiver com a pedrinha. Ela deve pular, sem pisar nas linhas, até o final do trajeto. Ao chegar, deve retornar, apanhar a pedrinha e recomeçar. Desta vez, começa atirando a pedra na segunda casa e depois nas seguintes até passar por todas. O participante não pode pisar, perder o equilíbrio ou jogar a pedra na risca nem atirá-la fora da risca. Se isso acontecer, volta para o início. Vence quem completar o caminho primeiro. "Com a amarelinha, a criança trabalhada a questão de lateralidade, seu equilíbrio, a matemática, a lógica e a compreensão do que deve ser feito", diz a especialista.

Passa Anel
(foto: Lukas Manuel/Reprodução)
(foto: Lukas Manuel/Reprodução)

Tudo que você vai precisar aqui é de um anel e um espaço para sentar com as crianças. Para começar o jogo, uma criança fica com o anel, enquanto as outras do grupo se sentam uma ao lado da outra com os braços apoiados no colo e com as palmas das mãos unidas. A criança com o anel, deve passá-lo entre a palma das mãos dos amiguinhos, simulando como se fosse deixar o objeto dentra dela. Quando resolve parar, abre as mãos mostrando que estão vazias e pergunta para um dos participantes: "Com quem está o anel?". Quem acertar, será o próximo a passar. Se errar, quem recebeu o anel é quem passa. "Com esta brincadeira, as crianças desenvolvem o trabalho em equipe, além do respeito ao próximo, já que ele tem que esperar a resposta e a participação de cada colega", esclarece a psicopedagoga.

Bolinha de gude
(foto: Mauricio de Sousa Produções/Reprodução)
(foto: Mauricio de Sousa Produções/Reprodução)

Para brincar de bolinha de gude, primeiro, cava-se um buraquinho, conhecido como poça. Cada participante arremessa a bolinha, tentando acertar dentro do buraco. Quem conseguir, ganha o direito de lançar sua bolinha contra as dos adversários. As bolinhas atingidas são conquistadas. Se errar, a vez passa para o próximo. O jogo acaba quando um participante conseguir pegar todas as bolinhas de gude dos adversários. "Aqui a criança aborda questões de lateralidade já que o objetivo do jogo é acertar as bolinhas no buraquinho cavado, envolve um pouco das habilidades matemáticas para somar ou subtrair as bolas. Conhecer o momento em que ganhou e perdeu no jogo".

Pular elástico
(foto: YouTube/Reprodução)
(foto: YouTube/Reprodução)

Esta brincadeira é clássica, e vai ficando mais difícil com a altura do elástico, que começa nos calcanhares e vai até o pescoço. O ideal é que duas crianças fiquem dois metros afastadas uma da outra, enquanto a outra se posiciona no centro do elástico para fazer todos os movimentos da cantiga. Pode pular com os dois pés em cima do elástico, com os dois pés fora dele, saltar com um pé só e depois com o outro. Se errar, o participante troca de posição com um dos colegas que estão segurando o elástico. Vence quem conseguir pular com o elástico na posição mais alta. "Esta brincadeira ajuda os pequenos a trabalhar com os movimentos do corpo, mobilidade e flexibilidade, além de servir como um exercício", diz Ana Regina Braga.

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