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Estado de Minas BEM-ESTAR

Estudo associa treinamento pesado à queda da libido nos homens

A prática exaustiva de atividades físicas leva à redução do nível de testosterona


postado em 08/11/2017 08:33

A prática de exercícios físicos não é um problema para a libido dos homens, e sim, o excesso, segundo o estudo feito nos Estados Unidos(foto: Pixabay)
A prática de exercícios físicos não é um problema para a libido dos homens, e sim, o excesso, segundo o estudo feito nos Estados Unidos (foto: Pixabay)
O exercício físico pode estar relacionado à vida sexual? Segundo um estudo publicado este ano no periódico científico Medicine & Science in Sports & Exercise, homens que realizam atividades físicas exageradas têm a libido reduzida, em comparação com aqueles que praticam atividades mais moderadas. Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, fizeram o teste com mil homens e chegaram a essa polêmica conclusão.

Anthony Hackney, autor do estudo e professor de Fisiologia do Exercício e Nutrição, deixa claro, no entanto, que a pesquisa abordou atletas extremos. "Não estamos falando de pessoas que passam 30 minutos na academia. Estamos nos referindo a pessoas que correm 80 km por semana", esclarece o especialista em entrevista para o jornal americano The New York Times.

Um exemplo é o atleta amador Matt Bach, que passou cinco anos competindo em provas de resistência, treinando até 17 horas por semana, e notou um declínio em sua vida sexual. Os índices de testosterona dele estavam, em maio de 2016, em 153 nanogramas por decilitro de sangue (ng/dl), quando o normal para um homem de sua idade seria algo em torno de 625 ng/dl. Bach interrompeu os treinos e, após dois meses, a testosterona já havia subido para 308 ng/dl.

"O exercício pode afetar, de certa forma, que o atleta esteja tão cansado para estar interessado em sexo. Mas, eu acho que é mais do que apenas fadiga. Acho que é uma questão ligada ao tipo de treino e à queda da testosterona. Se você está com a testosterona baixa, tende a ter menos apetite sexual", explica Anthony Hackney ao NY Times.

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