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Estado de Minas COMPORTAMENTO

O que fazer com quem pratica o bullying?

Especialista fala sobre a necessidade de tratar também o agressor


postado em 27/11/2017 14:33 / atualizado em 27/11/2017 14:53

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
Atualmente, a palavra inglesa bullying se tornou um dos principais temas discutidos nas salas de aula. Isso porque o termo é utilizado para descrever atos de violência, seja física, seja psicológica, praticados por um indivíduo ou grupo contra uma pessoa. E a prática do bullying é justamente muito comum no meio escolar. Por isso, profissionais da educação, pais e responsáveis devem ter atenção redobrada ao lidar com o assunto.

Segundo a psicopedagoga Ana Regina Caminha Braga, é importante olhar os dois lados da questão: quem sofre e quem pratica o bullying. "Os olhares estão sempre relacionados à vítima, mas, e o agressor? Como é realizado o acompanhamento e até mesmo as orientações? Esse sujeito precisa ser analisado pelo pedagogo, psicólogo e demais profissionais, caso necessário", explica a especialista.

O agressor deve ser visto como uma pessoa que tem em sua maioria, uma satisfação em machucar, denegrir, depreciar e agredir o outro por vários motivos, sejam eles de cunho racial, por alguma deficiência, classe social, religião, etnia, gênero, entre outros. Conforme Ana Regina Braga, a escola deve agir imediatamente, pois, para a instituição, não importa o motivo, e sim, como o agressor será tratado. "Neste caso, é relevante observar e acompanhar os alunos não só em sala, mas a todo momento dentro do ambiente escolar", completa a psicopedagoga.

Após a identificação do agressor, a orientação combinada entre psicólogos, psicopedagogos e família, devem ser seguidas rigorosamente. "O agressor nem sempre deixa explícito sua vontade ou atitudes em machucar o outro, seja ela verbal ou fisicamente. Os prejuízos psicológicos para a pessoa que pratica o bullying também devem ser tratados com máxima cautela. Precisamos sempre olhar o dois lados da moeda", comenta a especialista.

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