
Com o tamanho equivalente a duas avenidas Paulista, tradicional ponto turístico de São Paulo, o asteroide não traz risco, conforme informação da própria Nasa. A agência afirma ainda que é praticamente impossível que o objeto astronômico caia em nosso planeta.
Os cientistas americanos acreditam que Phaethon seja o responsável por proporcionar a chuva de meteoros conhecida como Geminíadas (surge perto da constelação de gêmeos), que ocorre, todos os anos, entre os dias 13 e 14 de dezembro. Isso porque a órbita do asteroide coincide com a das Geminíadas.
O problema dessa teoria é que, normalmente, uma chuva de meteoros está associada apenas com a passagem de cometas: devido ao rastro deixado pela cauda ou rabo destes astros. Com isso, a possibilidade desse tipo de fenômeno astronômico estar associado a Phaethon se deve à ideia de que o asteroide esteja se quebrando aos poucos.
Aproximação
Em 16 de dezembro a rocha espacial estará em sua menor distância da Terra desde sua descoberta, em 1983, conforme a Nasa. Astrônomos amadores também poderão ter a oportunidade de visualizar o asteroide, desde que estejam numa área afastada da forte luminosidade gerada pelas grandes cidades.
A última passagem de Phaethon pelo nosso planeta foi em 2007 e ele só deve se aproximar tanto de nós em 2093, quanto passará a "apenas" 1,9 milhão de km. Ainda assim, a Nasa refuta a possibilidade de colisão.
O asteroide que nos "visitará" em dezembro está em terceiro lugar na lista dos possivelmente danosos para a Terra. Acima dele estão o 53319 1999 JM8 (com 7 km de extensão) e o 4183 Cuno (medindo 5,6 km).
(com portal da BBC)